Perante as várias aparências da
realidade e de acontecimentos históricos, os costumes e os pontos de vista se
modificaram. Os posicionamentos às vezes foram dogmáticos, que ao longo das
décadas foram se modificando. Estes jeitos extremados e unilaterais não
beneficiam o desenvolvimento do ser humano só, dificultam a sua caminhada,
diante de uma realidade até então desconhecida colocam-no num dilema que os
tornam insensíveis.
A era atual, na qual estamos a
naufragar e pela qual somos culpados, caracteriza-se por uma multiplicidade
vibrante, que se estende a todos os níveis da experiência humana. Esta
variedade que assistimos terá efeitos positivos e importantes se dele soubermos
empregar os aspectos verdadeiramente adequados que completam a mobilidade existencial
do homem.
O Brasil vive períodos difíceis e
aflitivos. Assistimos a uma conjuntura de injustiças oficial e
institucionalizadas. O capital especulativo e selvagem, aqui soberano,
proporciona o desenvolvimento de uma minoria elitizada de todos os benefícios
sociais, enquanto que a grande massa trabalhadora está condenada viver
com os subempregos.
Os princípios políticos e econômicos
da atualidade não satisfazem as aspirações do povo. A exploração é um fato
real. É dentro desta realidade complexa que devemos situar e questionar a
importância e a função do educador ou professor/a. nos educadores devemos estar
cientes da importância da nossa função e do compromisso a que ela se propõe.
Nossa incumbência é muito nobre, e este atributo implicará em atitudes, conduta
e posicionamentos que deverão honrá-la, engrandecê-la e preservá-la a profissão
com a mais importante de todas, pois o cidadão/a para ser um médico/a, um
cientista, engenheiro/a ele/a passou pelos bancos escolares e foi orientado por
um professor/a.
No íntirno de nossa sociedade, o
professor/a hoje é convocado a adotar uma atitude de confabulação com os
estudantes. Conversa que convergirá para uma evolução recíproca, convergindo
com os anseios de liberdade. Sobre este aspecto podemos mencionar palavras de
Paulo Freire: “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens
se libertam em
comunhão. Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo
– os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.
Hoje, a nossa, a juventude precisa de conselheiros que
lhes indiquem qual caminho seguir, a fim de edificarem uma vivência legítima.
Os jovens não devem ser persuadidos por meias palavras, mas, incendiados por
exemplos francos e incorruptíveis de certeza, de que podemos construirmos juntos
um mundo melhor para nos e para nossos
descendentes
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