20 de setembro de 2010

O PROGRAMA DO LIVRO DIDÁTICO, POR QUE SERÁ QUE SE JOGA MILÕES DE REAIS NA LATA DO LIXO DOS OS ANOS?

A polêmica gerada em entorno da exclusão do Livro didático de história que tem como título Nova História Crítica de autoria Marco Schmidt, que vendeu cerca de 10 milhões de exemplares no País e estima-se que tenha chegado às mãos de 28 milhões de alunos. Lendo o artigo publicado na revista Carta Capital da jornalista da Ana Paula Souza, confesso que infelizmente não tive oportunidade de manusear esse livro, mas tudo que proibido é, mas excitante, irei folhear para ver o que esse livro tem para ser excluído do PNLD. Mas como esse programa envolve milhões de reais com certeza que por traz de tudo isso há jogo de interesse pesado. Um livro que foi escolhido por milhares de professores da rede pública esse escolha não foi levada em consideração. Pelo foto de livro ter “o que o acusam de disseminar a ideologia comunista pelas escolas brasileiras” segundo o artigo, pelo que eu sei a censura em nosso país já abou faz tempo.

Então esse encontro realizado por todas as secretarias de educação de todo o país para a escolha do livro didático, onde todos os professores param suas atividades esse fim, as suas escolhas não são consideradas, há algo errado ai ou os professores não sabem escolher os livros ou que tem poder de acatar as escolhas dos mesmos é autoritário (a) ao extremo para não considerar a escolha da maioria se forma democrática, certamente “É de dar medo” ao senhor Ali Kamel, O programa do livro didático como seus números astronômicos onde são distribuídos cerca de 121 milhões de exemplares. “Trata-se do maior programa de aquisição de livros do mundo” “há uma compra de 560 milhões de reais em 2007”. Pelo fato da editora ser de pequeno porte em relação as grandes editoras, e não poder competir com o lob dos magnatas editoriais.
Na minha modéstia opinião PNLD, deve passar por uma por uma transformação, porque está se jogando milhões de reais no ralo é fácil contatar, não há controle na devolução do livro para que outro aluno possa reutilizar novamente. Outro fato que chama atenção é subutilização dos mesmos pelos professores que na maioria das vezes esses livros chegam às escolas e continuam nas embalagens que foram entregue. Recentemente foi veiculado pela mídia que uma entidade do Estado de Góis jogou no lixo mais de 12 mil exemplares, isso ficou claro que não fiscalização nesse programa do livro que considerado o maior do mundo. Para que os recursos aplicados nesse programa sejam gastos de forma correta, é necessário rever os índices repetência, evasão e abando das escolas. A educação é uma corrente, se algum elo estiver quebrado não funciona direito, o livro didático é um elo muito importante.
O Brasil por ser um país de demissões continentais, existe vários Brasis dentro do Brasil, por isso o Livro que é indicado para a região sul, certamente não atenderá as necessidade da região nordeste e vice – versa, não sei como são distribuídos, incluídos ou excluídos para atender ao PNLD, que critérios são adotados, para atender as necessidades dos alunos e professores.
Esses milhões que são investidos na compra do livro didático, sem critério, a cada três anos esses livros são subtítulos, alem do que os conteúdos abordados, estão ao interesse da classe dominante, que não quer ver dentro das escolas de nosso pais cidadãos críticos e reflexivo exercendo sua plena cidadania.

Postado por Professor Gilson Dias