26 de dezembro de 2011

FICHAMENTO DA UNID 4 MODULO 3 / CURSO DE FORMAÇÃO EM GPP - GeR

Unidade:  I V
Módulo  3 Políticas Públicas  e  Raça
Tema da unidade: Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: uma agenda contra o racismo
  
 A partir da constituição de 1988, as organizações que defendem e reivindicam políticas que vá de encontro ao antirracismo ‘institucionalizado’, como também outras ações que diretamente corroboram para o reconhecimento da cultura afro-brasileira. O movimento negro com sua capacidade de articulação e mobilização bem mais organizados possibilitou que suas bandeiras de lutas fossem vistas e finalmente o negro/a passa ter voz e vez. A partir dos anos 90 o movimento tomou uma postura perante a sociedade e o Estado. O ideal coletivo do movimento negro vigente deseja a reforma democrática em favor da igualdade, de diretos e do pluralismo étnicos- racial.  Segundo   Jacques  “ O movimento negro exerce uma ação marcada, sobre tudo por um discurso que reivindica o pleno reconhecimento da cidadania do negro baseado na preservação e valorização das tradições culturais de origem africana na reinterpretação da história e na denúncia de todos os fatores de desenraizamento e de alienação que atingem a população negra   (DADESKY,2001:151)
PRINCIPAIS CONCEITOS
O Movimento Negro e a Constituição Cidadã: das Leis Á Implantação dos Direitos.
Com a nova constituição e com o país saindo da ditadura militar, os movimentos sociais organizados entre eles o Movimento Negro possibilitou a elevação da auto-estima dos negros/as com suas organizações com estrutura políticas. Com poder de mobilização, o movimento negro atuou com firmeza no sentido de introduzir a temática racial na disputa institucional brasileira. A divida histórica que o Brasis tem com os negro/ as  é impagável, nada mais justo que os próprios negros/ as desde país lutem por igualdade de oportunidades para a população negra é com essa forma lutar que MN moderno possa se fortalecer e ampliar as reivindicações em favor de políticas publicas direcionadas á redução  das desigualdades sociais e raciais.                  
A Construção  de Agenda  Antirracista do Movimento Negro Contemporâneo  
           O movimento negro no Brasil vem procurando estabelecer sua cidadania reivindicando leis que possam garantir seus direitos, garantindo uma agenda de ações com demandas de  políticas direcionadas à população negra. O ideal coletivo do movimento negro atual deseja a reforma democrática em favor da igualdade de direitos e do pluralismo étnico racial visando à redução das desigualdades raciais. Através desse reconhecimento muitas políticas surgiram, a aprovação da lei 10.639/2003 sobre o ensino da história afro-brasileira nas escolas e a criação da Secretaria para a promoção da igualdade racial é o começo de uma nova fase na política dos movimentos sociais em favor de políticas direcionadas à redução das desigualdades sociais, raciais e de gênero.
A Formação do  Moderno Movimento Negro no Brasil: Pós Estado Novo.
Novas formas de mobilização surgiram no Brasil pós Estado Novo, e com o fortalecimento das forças mundiais antirracistas surgiram formas coletivas de combate em meados dos anos quarenta, isso quando o regime político oferecia mais abertura para manifestações civis. A primeira mobilização foi a União dos homens de cor (UHC), entidade surgiu no Estado de Rio Grade do Sul e se espalhou por grade parte do Brasil. a segunda foi o Teatro experimental negro (TEN), e assim foram reveladas atrizes como Lea Garcia e Ruth Souza que se destacam até hoje.
Explicite que relação existe entre o que texto problematiza e a sua atuação como gestor / a
Vejo com muito entusiasmo que os movimentos sociais têm muito poder de transformação essa leitura tem proporcionado uma reflexão sobre a importância desses movimentos para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária e a educação e a área que atuo e vejo que ela não dever ser imparcial, tem papel decisivo na integração dessas políticas para que possamos enterrar de vez o racismo e os preconceitos raciais existente em nosso país.Procuro sempre questionar com perguntas que fazem as pessoas refletirem sobre atitudes inaceitáveis que muitas vezes se transformam em algo natural na mente de muitos/as como é caso da corrupção em todas as esferas de poder.   
Expresse alguma idéia ocorrida em relação ao seu trabalho depois da leitura e sistematização.

·         Colaborar na organização de grupos que possam reivindicar seus direitos negados como: os direitos constitucionais básicos de saúde, educação em nosso município, e expandir essas idéias as minorias para que elas possam de forma organizada possam reivindicar os seus direitos. Já que em nossa cidade há falhas nos serviços de saúde esses fatos são comuns.
·         Ampliar os conhecimentos a respeito dos movimentos sociais, avaliar a ação para organizar as táticas de reação. O silêncio é uma forma de omissão quem cala aprova, e a liberdade vem da informação de dizer chega aos opressores, ajudando os vulneráveis a se posicionares frente as suas demandas mim envolvendo e fazendo se envolverem transformando – os em cidadãos/ cidadãs consciente.

20 de dezembro de 2011

O RACISMO UM MAL QUE DEVEMOS COMBATER!

O racismo, que é indissociado da construção de raça, é um fenômeno hibrido e multifacetado que combina com outros fatores ou fenômenos como o nacionalismo, o imperialismo, o etnocentrismo, o classismo entre outros. Ao longo da história das concepções de raça e das concepções racistas, percebem - se a metamorfose dos conceitos e ideias do vocabulário racial por intermédio da ressignificação do conceito de cultura e das defesas mais extremadas do diferencialismo que defende a manutenção das diferenças culturais. Segundo Munanga “o conceito de raça tal como empregados hoje, nada tem de biológico. É um conceito carregado de ideologias, pois como toda ideologia ele esconde uma coisa não proclamada: a relação de poder e dominação” (MUGANGA, 2003:27)  há três teorias  que tentam  explicar o racismo a primeira tenta explicar o  fenômeno racismo atual passaria a ser explicado  por intermédio das ideias do passado, enquanto fruto da ignorância o racismo estaria restrito a as manifestações mais agressivas : xenofobia, segregação e ódio racial, medo da misturas. A segunda teoria entende o racismo como uma derivação do etnocentrismo, ou seja, o racismo teria origem na idealização de algumas sociedades, grupos e culturas como modelos a serem seguidos e como parâmetros a para julgar de forma negativa as demais sociedades. Já a terceira teoria considera o racismo como o fenômeno da modernidade que se constrói a partir da secularização, o seja do afastamento da religião como forma de classificar e explicar o mundo com a emergência do iluminismo do de século XVIII. A persistência da ideia de raça se valeu ao longo do tempo de argumentos religiosos, biológicos, culturalistas e nacionalistas, muitas vezes entrelaçados entre se que muitas vezes passa despercebidos em nosso sociedade, o escola tem um papel fundamental no luta contra esse mal que afeta todos/as então está na hora de encaramos os fatos e demitirmos que o racismo existe e não devemos escondermos embaixo do tapete.       

A ESCOLA COMO INSTRUMENTO DE COMBATE AO RACISMO.

Para residir de acordo com a democracia em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e que a convivência entre grupos diferenciados nos planos sociais e culturais muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação. Perceber o assunto do racismo na nossa coletividade hoje em dia é saber que isso está subentendido dentro de cada pessoa e cabe perceber que essa situação persiste porque existe a dominação e a descriminação social, a divisão de classes, a educação familiar e social que ainda está baseada nestes pilares impostos pela sociedade.
 Enquanto nós professores e gestores não percebermos o processo de aprendizagem e entendermos que temos um problema que envolve a questão racial muito presente e abundantemente enraizado nas famílias difícil de ser diagnosticado. Alguns conceitos ainda estão presentes na educação das crianças que chegam à escola acreditando que são melhores que outras. Tudo isso nos leva a entender que muitos pais ainda não têm conhecimento e alimentam nos seus filhos os sentimentos racistas por preconceitos e por total falta de sensibilidade e respeito com o seu próximo, porque não tiveram a oportunidade entender que todos são iguais nos diretos e deveres que devemos conviver com as diferenças. O amplo empreendimento da escola é conhecer a diversidade como parte essencial da identidade nacional e reconhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural do povo brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a nossa  sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser local de aprendizagem de que as regras do espaço público permitem a coexistência, em igualdade, dos diferentesO trabalho com Pluralidade Cultural se dá a cada instante, exige que a escola alimente uma “Cultura da Paz”, baseada na tolerância, no respeito aos direitos humanos e na noção de cidadania compartilhada por todos os brasileiros. 
O aprendizado não ocorrerá por discursos, e sim num cotidiano em que uns não sejam “mais diferentes” do que os outros. Em relação ao percurso da história e as noções de raça, é preciso entender que há questões contraditórias no racismo existente na nossa sociedade, e a formação familiar de nossas crianças ainda hoje está concebida com formas de dominação impostas pelo meio social. Para discutir de forma ampla o tema racismo que muito vezes e construído no seio familiar deve convidar os pais dos alunos para circulo de palestras sobre o racismo tentado mostrar que um grande mal das sociedades modernas.
Depois de tudo isso todos poderão assistir um filme relacionado ao assunto racismo em nossa sociedade. Os filmes serão escolhidos e votados por todos. Tudo isso levará muitas famílias a entender a troca que deve existir na sociedade, a importância que cada um tem e que as pessoas não conseguem viver sozinhas ou isoladas, que todos devem participar da mudança da sociedade como um todo, e que isso tem que começar na família.     

15 de dezembro de 2011

A POLÍTICA COMO PROFISSÃO !!!

“É correto afirmar, e a experiência histórica confirma, que o possível não teria sido alcançado se não houvesse sempre a tentativa de alcançar o impossível” (Max Weber).
"A crescente despolitização e descrença da população com relação às instituições políticas é uma marca de nosso tempo. As eleições diretas, antes vistas como um caminho em direção à democracia, passam a ser reduzidas ao estágio máximo de participação política permitida dentro da lógica da sociedade capitalista. Vemos, assim, um meio de disputa da hegemonia sendo transformado em objetivo final de todo o fazer político. Nesta situação, é perfeitamente compreensível que, em países onde o voto é voluntário e facultativo, como a Alemanha, os índices de abstenção venham crescendo a cada eleição, especialmente entre os jovens, o que foi confirmado nas recentes eleições para o Parlamento Europeu. A ausência de controle social dos eleitos e seu descompromisso com as promessas de campanha só tendem a reforçar a idéia da inexistência de diferenças substanciais entre os partidos políticos e a aumentar a frustração com a democracia representativa e as instituições políticas tradicionais.  Como não há efetivas alternativas de mudança em jogo, é diminuído o sentido do voto e a campanha eleitoral se reduz a uma mera escolha de candidatos a um cargo político que, cada vez mais, tende a ser identificado como profissão.
O contexto socioeconômico, que se acentuou ao longo da década de 90, pode ser caracterizado pela supremacia do capital e do livre mercado e pela dominação mundial do capital financeiro. Através da privatização e do desmonte social, passa a ser reforçada a idéia de que tudo é comercializável; o poder de interferência dos governos é reduzido; os países são conduzidos à aceitação do neoliberalismo e o endividamento dos Estados nacionais é crescente. Somam-se a isso o aprofundamento da concorrência e da divisão do trabalho em nível internacional, possibilitada pela padronização mundial de novas técnicas de comunicação, da oferta de mercadorias, de moedas e de línguas. A concentração do capital atinge um patamar anteriormente nunca visto, aumentando o abismo entre ricos e pobres, cujas conseqüências mais visíveis são o crescimento do desemprego e da pobreza, problemas que também atingem os assim chamados países industrializados, mas se acentuam de forma mais aguda nos países “subdesenvolvidos”.
Neste contexto, a política é, talvez como nunca, subordinada à economia, os governos nacionais ficam imobilizados, como se restasse apenas uma única alternativa: a adaptação e subordinação às exigências de expansão e dominação do capital. O fatalismo passa a ocupar cada vez mais espaço nos discursos políticos e, como já afirmava César Benjamin em A opção brasileira, de sintoma de ignorância e crendice, o fatalismo passa a expressar uma forma chique, um sinal de grande erudição, não com a intenção de liquidar as alternativas existentes, mas a capacidade de pensá-las. Assim, a teoria monetarista acaba sendo afirmada como única válida no debate macroeconômico, cabendo aos governos a mera função de adequar-se às exigências dos especuladores, evitando qualquer resistência à lógica em curso, em nome da defesa da governabilidade. A própria linguagem passa a ser adaptada às normas da ditadura do mercado. Um contexto de recessão econômica, falência de empresas, perda do poder aquisitivo, desemprego massivo e aumento da pobreza passa a ser caracterizado como ambiente de “estabilidade econômica”; a passividade, imobilidade e inoperância do Estado passa a ser identificada como “governabilidade”; o desmonte social, com a modificação da legislação em favor dos interesses do capital, é identificado como um processo de “reformas”. Aliás, não é por acaso que em 2003 o termo reforma foi o mais indicado para o concurso de maior palavrão do ano na Alemanha. A manifestação do público demonstra a rejeição popular às políticas de desmonte social colocadas em curso pelo atual governo alemão e denominadas como "reformas do Estado". De um conceito central da ideologia social-democrata, originalmente relacionado à gradativa melhoria de políticas públicas e sociais, as reformas colocadas em andamento pelo partido social-democrata passaram a significar exatamente o contrário, ou seja, a desregulamentação de direitos sociais conquistados historicamente pelos trabalhadores e a gradativa retirada do Estado da economia e da prestação de serviços públicos.
A democracia representativa manifesta sinais claros de esgotamento. Ao desestimular a participação, reduzindo a atividade política a um grupo de eleitos sem controle social e cada vez mais distantes das reivindicações dos cidadãos, o parlamento deixa clara sua mera função de legitimação da natureza excludente do Estado capitalista, perdendo, gradativamente, a confiança da população enquanto instrumento mediador de regulamentação das relações políticas e sociais. Além disso, como sistema de representação que deveria ser, é notável que o parlamento nunca atingiu sua função pois, numa sociedade dividida em classes, em nenhum parlamento do mundo a classe trabalhadora, majoritária na sociedade, alcançou maioria parlamentar. Pelo contrário, a maioria no parlamento representa os interesses da classe capitalista, a minoria dominante na sociedade. Neste sentido, não é novidade que a lógica do parlamento tenda a ser de conformidade com os interesses de grupos privados, de vulnerabilidade aos lobbys, ao corporativismo, à tecnocracia e, não por último, à corrupção. Afinal, a função clássica do Estado é impedir mudanças sociais e, nesse contexto, a distância dos parlamentares dos problemas sociais da maioria da população é inerente à própria lógica da política numa sociedade de classes. A frustração, impotência e desilusão da população com as instituições políticas resulta do confronto com a dura realidade dos limites da democracia representativa.
A esperança de democratização do Estado desmorona na mesma proporção da desmobilização da sociedade civil, pois somente com uma mudança na correlação de forças na sociedade é possível contrapor os interesses da maioria da população à lógica repressiva e corporativa do aparato estatal. O espaço das eleições, única conquista que parece ter restado das intensas mobilizações pela democratização do Estado, mostra seus limites ao ficar dissociado da mobilização social e da possibilidade de controle dos eleitos. Ao mesmo tempo, é exatamente o espaço da mobilização e organização social, o confronto coletivo com a realidade, que permite o processo de formação da consciência política. Ao unificar movimentos sociais em torno de um projeto de sociedade comum, um partido político pode assumir a função de intelectual orgânico, proposta por Gramsci, unificando necessidades concretas de diferentes grupos com propostas políticas que venham a ser disputadas no interior da sociedade e no próprio Estado.
Nesse sentido, é possível que a representação parlamentar seja usada como caminho de disputa da hegemonia na sociedade, visto que o Estado é um espaço importante na legitimação da hegemonia dominante. Entretanto, é preciso estar atento aos limites dessa disputa que é de mera representação de uma correlação de forças em curso na sociedade civil e que a lógica parlamentar tende constantemente à cooptação dos representantes eleitos, pois muda sua perspectiva de vida ao transformar a representação política em profissão. Parlamentares oriundos da classe trabalhadora adquirem o mesmo status quo dos representantes da burguesia, seja em forma de remuneração ou em influência sobre a sociedade. Os seus objetivos como representantes são, no entanto, opostos: enquanto os representantes da burguesia primam pela manutenção da lógica vigente, os representantes da classe trabalhadora, em minoria, procuram desconstruir o aparato repressivo de um espaço que eles mesmos compõem, com o objetivo de reforçar a luta pela hegemonia política na sociedade como um todo. Além de lutar contra uma maioria parlamentar burguesa pela implementação de melhorias sociais em benefício dos trabalhadores, a preocupação maior dos representantes dos trabalhadores é de construir instrumentos que permitam uma maior participação política dos trabalhadores organizados na definição de políticas em seu próprio benefício, pois só dessa forma se poderá avançar em termos de disputa de hegemonia e maior consciência política. A tarefa não é fácil: além de se contrapor à tendência confortante da acomodação ao status quo conquistado, é necessário desconstruir um espaço de poder, por si mesmo representado, para torná-lo um instrumento hegemônico exercido por aqueles do qual ele não deveria ter-se separado como ação política estranhada.
O que verificamos, no entanto, é que a representação parlamentar vem seguindo cada vez mais a lógica da política como mera profissão. Diante da perda de perspectiva revolucionária por parte de muitos partidos de esquerda no mundo, o que resta a muitos parlamentares é a sua adequação à estrutura parlamentar vigente, onde o objetivo é permanecer na atividade de representação política para evitar que outros o façam. Mais do que isso: a questão está para além de mera disputa política, pois o que ocorre é que os antigos líderes, oriundos muitas vezes do próprio mundo do trabalho, burocratizaram-se e, hoje, lutam desesperadamente pela sua manutenção nos espaços estatais, pelo simples motivo de que eles não têm mais profissão no mundo da produção. É assim que sua profissão (da qual eles passam inteiramente a depender) tornou-se a política. O impressionante é constatar que essa tendência tende a ser muito mais forte quando partidos de esquerda atingem uma maioria parlamentar do que quando eram minoria e se moviam no ambiente da oposição. A descaracterização dos partidos e da função dos parlamentares andam juntas, de forma que os próprios interesses originalmente representados podem mudar de lado, com a justificativa de que isso permite a continuidade da representação. À população resta assistir a um espetáculo, em que a consciência política que movia militantes e dava sentido à representação política é dispensada pela adoção de instrumentos de marketing em nome de uma eficiência eleitoral, marcada por profissionais que, cada vez mais, se identificam com um processo, em que seu sentido e rumo já deixaram de existir. Afinal, o que é mais importante: a alternativa a implementar ou a possibilidade de poder implementá-la? O que se verifica é que, em nome do pragmatismo de conseguir implementar o possível, a alternativa pode vir a ser considerada impossível e o potencial emancipador da  política se reduz a“ uma mera profissão."

Acessado em 14/12/2011

6 de dezembro de 2011

PLANO DE ESTÁGIO I / INTRODUÇÃO

        INTRODUÇÃO

Esse trabalho objetiva darmos mais um passo na busca superamos essa etapa de grande importância que tem por objetivo a colusão do curso de licenciatura em História da Universidade de Sergipe – UFS, na medida em que proporcionou uma visão geral das atividades referente a docência que futuramente  a  aplicação desses  conhecimentos referente a disciplina de História  que fará  parte do nosso cotidiano escolar. Desse modo, o Estágio Supervisionado permite e oportuniza que trilhemos caminhos distintos na buscar levar ao aluno ao ensino de História como uma disciplina importante para sua formação. Destacamos que houve uma maior participação e interesse pelos temas abordados. Isso porque utilizamos recursos que proporcionaram uma maior participação de todos/as. Com base no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História - Centro de Ciências Humanas – CECH da Universidade Federal de Sergipe – UFS.  Apresentamos o Plano de Estágio da Disciplina Estágio Supervisionado I, tendo em vista propiciar orientações claras e objetivas para o um bom desenvolvimento das atividades, atendendo assim as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de Nº 9.394/96, em seu “artigo 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada à lei federal sobre a matéria.” O referido estágio nos proporcionará uma nova experiência no campo acadêmico, pois teremos a oportunidade de colocarmos em pratica tudo que aprendemos na academia, é no estágio que no auto-avaliamos e teremos a oportunidade de aprimorar nossas competências.  

5 de dezembro de 2011

PLANO DE ESTÁGIO / INTRODUÇÃO CONCLUSÃO.

O Estágio foi realizado na Escola Municipal Joaldo Carvalho no município de Arauá – SE, no turno vespertino na turma do 6º ano com 42 alunos tendo a frente professara regente a Senhora Marta de Souza Correia que nos recebeu com cordialidade nos informando de toda da situação em que a turma se encontrava. Inicialmente tivemos uma ótima receptividade da referida turma, foram respeitosos/as atenciosos/as, disciplinados e participaram ativamente das atividades propostas que proporcionou um melhor aproveitamento na edificação da aprendizagem.
Vivenciamos uma grande experiência, pois ainda não tínhamos vivido e colocado em prática a docência, além de oportunizar um maior desenvolvimento no campo em que pretendemos nos formar, foi possível vivenciar conjunturas reais que podem ser aplicada posteriormente quando efetivamente estivermos exercendo a nossa função de docência. Além disso, admitiu – se uma maior gama de informações e situações reais, propiciando, assim, uma experiência que engrandeceu o nosso curso. As atividades fizeram-nos aprofundar as nossas práticas, inicialmente encontramos dificuldades que foram superadas e contornadas como o apoio da equipe pedagógica que não mediram esforços para nos atender dentro das suas possibilidades o que não faltou foram boa vontades e disposição para que tudo ocorresse dentro das normalidades. A profissão de professor/a entendemos ser um sacerdócio que contribui diretamente na ‘construção’ de uma sociedade mais politizada e menos alienada, contribuindo para a formação de cidadãos (ãs) críticos (as) conscientes de seus direitos e deveres perante a sociedade. Agradecemos a acolhida, a paciência, a e gentileza da equipe técnica / pedagógica na pessoa do diretor Edmundo Dionísio dos Reis e da coordenadora pedagógica  Alaíde Floriano dos Santos   que nos deu todo suporte e apoio necessário para a realização das nossas  atividades pertinentes  ao estágio.

1 de dezembro de 2011

OS NEGROS NO CONTEXTO DO LIVRO DIDÁTICO.

Podemos destacar na área de Educação a reavaliação dos livros didáticos que tratavam os negros só como escravos. As obras literárias que tratam da diversidade na Educação não destacavam a cultura afro no Brasil.  Os gestores do ministério da educação vem desenvolvendo ações que visam atuar no combate as desigualdades de gênero e “raça” apesar de ter quem argumente que não é necessário ter essas políticas, mas esse  discurso  é esvaziado, pois há base solidas nos argumentos que defende o contrário  pois é possível visualizar  as desigualdade existente  de gênero e raça  que são  dissimuladas só não ver quem não quer. As políticas universais  x políticas focais elas devem ser aproveitadas com o mesmo objetivo que é combater todas  formas de descriminação. Mas finalmente o que são políticas afirmativas são ações que tem como desígnios criar  mecanismo que   venham de encontro  as descriminações  raciais e de gênero  que possam corrigir as distorções discriminatórias do passado  objetivando a tão sonhada igualdade entre todos /as criando oportunidade de acesso a educação como exemplo de políticas afirmativas tem o sistema de cotas que possibilitas a universitários /as  negros / as  em pé de igualdade.