27 de novembro de 2011

"CORONELISMO, ENXADA E VOTO"

Analise  do livro Coronelismo, Enxada e Voto de Vitor Nunes Leal  publicado em 1949. 
A fazer a leitura pude analisar que o tema abordado Colonialismo Enxada e Voto é atualismo, se encaixa perfeitamente nos dias atuais a figura do “coronel” foi substituída pelo vereador/a, líder comunitário, (presidente da associação) um líder religioso que pode ser um podre ou pastor como todos sabem a religião tem uma ligação intima tanto com o poder tanto celestial quando o poder local que continua usando dos mesmos artifícios, mas com formatos diferente com relação a troca de favores por votos. Caracterizando assim o voto de cabresto só com outro formato. Relação de poder entre o chefe político municipal e estadual permanece inalterado, em virtude da troca de favores por voto ( apoio político) . por teremos um longo caminho ser percorrido para que haja mudança  na maneira de se fazer política onde o bem público seja realmente publico, não seja usurpado  por quem tem obrigação de cuidar e administrar Isso perpassa pela educação e nos futuros/as professores/as temos a obrigação de instruir nossos jovens da importância do seu voto livre e consciente que após o pleito ele  lembre das promessa de campanha de seu candidato e cobre  a ele os compromisso assumidos.    Esse discurso que reproduzindo por muitos/as que todos políticos são corruptos só colabora para a perpetuação dos corruptos, quem vede, ou troca seu voto por um favor, o pagamento de uma conta de água, de energia é tão corrupto quanto o político que usa desse expediente para conquistar seu voto, isso é deplorável mas isso acontece principalmente em todos municípios Brasileiro. ( o voto é uma arma poderosa  basta ser usada com sabedoria e inteligência)   
bibliografia: 
LEAL, Victor Nunes, (1949) -. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil; prefácio: Barbosa Lima Sobrinho. -- São Paulo: Alfa -  omega, 1986.



          

12 de novembro de 2011

O CARGO PÚBLICO DE VEREADOR DEVE SER REMUNERADO ?

  A   VEREANÇA DEVE SER UM TRABALHO VOLUNTÁRIO? PERGUNTAR NÃO OFENDE!
A função de vereador não deveria ser remunerada. Deixando de ser remunerada já seria uma bela desculpa para que os futuros vereadores aos serem abordados por algum eleitor desavisado lhe pedindo um remédio, ou para pagar uma conta de água ou de luz não mais ficariam constrangidos em não atende – lo por o "serviço de vereança" não ter pagamento não mais era preciso fazer esse tipo de assistencialismo para conquistar o voto. Isso era o bastante  mudar as suas posturas e exercerem a verdadeira função de um vereador / a  que é fiscalizar o poder executivo que exercido pelo/a preito/a e elaborar leis que beneficie os municípios. Acrescentar o número de vereadores ou diminuir não resolve, pois os repassem continuam os mesmos são até melhor por que esse valor que era para remunerar um vereador ele rateado entre eles.O problema não está na que a quantidade de vereadores e sim na é qualidade dos mesmo que muitas vezes são analfabetos funcionais que mal sabem escrever os nomes. Não tenho nada contra os analfabetos isso é outra questão não estudaram por que não tiveram oportunidade o país não ofereceu no tempo abio sua formação. Essa deve ser a base está na qualidade dos representantes do povo. Por outro lado, defendo do mesmo modo que a vereança não deve ser paga, já que os serviços proporcionados são para o bem de todos/as, e os representantes do povo são parte dessa sociedade a função deve ser um ato voluntário onde o vereador/a deve ser eleito/a de forma democrática. Em um passado bem recente até metade dos anos 60 a função não era remunerada, no Brasil. O nosso país é o único dos países que fazem parte da (ONU) que remunera seus /a vereadores/a. Ainda não fiz os cálculos espero que alguém lei esse breve artigo o faça, mas acredito que os maiores salários proporcionais ao tempo trabalhado pagos no Brasil sejam dos vereadores, veja só no caso da cidade que resido eles se reúnem as segundas e as sextas as sessões duram em média uma 01h30min, mas nem sempre essas sessões acontecem durante um mês são oito sessões mensais isso corresponde a 12 horas de “trabalhos” para uma remuneração de R$ 3.000,00, isso se tratando de uma cidadezinha lá no interior do Brasil, imagine senhores corresponde a R$ 250,00 por hora "trabalhada". Já para os pobres trabalhadores que ganha R$ 501,40 já com o desconto para trabalhar 44 horas semanais que corresponde a 176 horas para um mês de trabalho, isso equivale a R$ 2,85 (dois reis e oitenta e cinco centavos) para hora trabalhada com pode provar é ou não maior salário proporcional em relação há horas trabalhada, isso é fato. Esses dados são para ilustrar o que afirmo com relação proporcionalidade pensem nas grandes cidades com são esses salários avultosos.Ceio que não mereça contestação, mas é possível que alguém sinta – se ofendido e queira contestar, tudo bem aceito com naturalidade pois vivo em um país democrático onde todos/as  tem o direito de s expressar  suas opinião, espero que respeitem a minha. Somente no Brasil a função de vereador virou emprego, sendo recompensadas com salários altíssimos e benefícios inadmissíveis como mordomias com viagens turísticas pagas com o dinheiro público cumuladas em formas de congressos destinos a vereadores, onde tem empresa especializada em lesar o erário público com uma fabrica de diplomas por participação nesses eventos. Sei que esse tema é um tanto quanto polêmico quando se trata de mexei no de “bolso” de 59.500 vereadores que ocuparam as câmaras municipais do nosso país na legislatura de 2012, digo no bolso, pois a grade maioria dos vereadores que ocupam as câmaras só está preocupada com os seus proventos procurando sempre uma maneira de aumentar com diárias, ou participação em eventos e outras despesas mal esclarecidas. Mas a comunidade tem uma parcela de culpa quando vende seu voto ou troca por qual beneficio imediato.  Isso perpassa por uma questão de educação enquanto a ética, a moral e os bons costumes forem exceção vamos ter que continuar assistindo a tudo isso é lamentável, mas é a pura verdade.




     



8 de novembro de 2011

9 – REFERÊNCIAS / PASSO A PASSO

 REFERÊNCIAS 

Segue as dicas de como  colocar as referencias  bibliográficas   


COSENZA, Gilse. Universitárias. Revista Presença Mulher, São Paulo, v. 6, n. 24, p. 6-7, jan./fev./mar., 1993. 

GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. 200 p. 

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 107 p. 

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p. 

LOI, Isidoro. A mulher. São Paulo: Jabuti, 1988. 53 p. 

MOTT, Maria Lúcia de Barros. Submissão e resistência: a mulher na luta contra a escravidão. São Paulo: Contexto, 1988. 86 p. 

SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. A mulher na sociedade de classe: mito e realidade. Petrópolis: Vozes, 1976. 383 p. 

VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976. 
9.1 - SUGESTÕES DE LEITURA 

BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968. 151 p. (Biblioteca Tempo Universitário, 12). 

BARROS, A. J. P., LEHFELD, N.A.S.. Fundamentos de metodologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1986. 

BASTOS, Lília da Rocha, PAIXÃO, Lyra, FERNANDES, Lucia Monteiro. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (org.) Pesquisa participante. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. 211 p. 

CASTRO, Cláudio Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. 

__________. Estrutura e apresentação de publicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. 

CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. 

COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa: monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC. 1998. 218 p. 

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciência sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1989. 287 p. 

DIXON, B. Para que serve a ciência? São Paulo: Nacional, 1976. 

ECO, Umberto. As formas do conteúdo. São Paulo: Perspectiva, 1974. 

________. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989. 

FERRARI, Alfonso Trijillo. Metodologia da ciência. 3. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974. 

__________. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1973. 

GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. 200 p. 

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 107 p. 

GOOD, Willian Josian, HATT, Paul M. Métodos de pesquisa social. São Paulo: Nacional, 1977. 

GRESSLER, L. A.. Pesquisa educacional. São Paulo: Loyola, 1983. 

HARRÉ, R. (org.) Problemas da revolução científica. Belo Horizonte: Itatiaia, 1976. 

IBGE. Normas de apresentação tabular. Rio de Janeiro, 1979. 22 p. 

JAPIASSU, Hilton F.. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975. 

KERLINGER, F. N.. Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Edusp, 1980. 

KNELLER, G. F.. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. 

KOURGANOFF, V.. A pesquisa científica. São Paulo: Difel, 1961. 

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p. 

__________. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982. 

LAMBERT, K., BRITTAN, G. G.. Introdução à filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1972. 

LEITE, José Alfredo Américo. Metodologia da elaboração de teses. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 

LÜDKE, Menga, ANDRÉ, Marli E. D. A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 99 p. 

MORGENBESSER, S. (org.) Filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1975. 

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A gaia ciência. São Paulo: Ediouro. [198?]. 221 p. 

PIAGET, Jean, GARCIA, Rolando. Psicogênese e história das ciências. Lisboa: Dom Quixote, 1987. 251 p. 

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO. Normas para apresentação de teses e dissertações. Rio de Janeiro, Coordenação Central de Pós-Graduação e Pesquisa - PUC-/RJ.1980. 

REY, Luiz. Planejar e redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgar Blucher/Fundação Oswaldo Cruz, 1987. 

RICHARDSON, Roberto Jarry et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. 287 p. 

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1988. 183 p. 

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia de trabalhos científicos. Belo Horizonte: Interlivros, 1974. 

SALVADOR, Angelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Sulina, 1977. 

SCHWARTZMAN, Simon. Ciência, universidade e ideologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. 

SCHIRM, Helena, OTTONI, Maria Cecília Rubinger de, MONTANARI, Rosana Velloso. Citações e notas de rodapé: contribuição à sua apresentação em trabalhos técnico-científicos. Revista da Escola de Biblioteconomia. UFMG, v.18, n.1, p. 116-140, mar. 1989. 

SCHMIDT, Susana. Sistematização no uso de notas de rodapé e citações bibliográficas nos textos de trabalhos acadêmicos. Revista de Biblioteconomia de Brasília. Associação de Bibliotecários do Distrito Federal, v.9, n.1, p. 35-41, jan./jun. 1981. 

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996. 

THOMPSON, Augusto. Manual de orientação para o preparo de monografias. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987. 

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Escola de Comunicação e Artes. Serviço de Biblioteca e Documentação. Manual de Orientação bibliográfica à pós-graduação. São Paulo, 1988. 

VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976. 
 


  

7 de novembro de 2011

8 - ORGANIZAÇÃO DO CORPO DO TEXTO / MONOGRAFIA / PROJETO DE PESQUISA!

  8.1 - CITAÇÕES (NBR 10520)
- Quando se quer transcrever o que um autor escreveu.
8.1.1 - CITAÇÃO DIRETA
a) - Citação Direta Curta (NBR 12256) (com menos de 3 linhas) - Deve ser feita na continuação do texto, entre aspas.

Ex.:
  Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em Salvador, que de sua janela jogou água fervendo nos invasores holandeses, incentivando os homens a continuarem a luta. Detalhe pitoresco é que na hora do almoço, enquanto os maridos comiam, as mulheres lutavam em seu lugar. Este fato levou os europeus a acreditarem que "o baiano ao meio dia vira mulher" (MOTT, 1988, p. 13).
Obs.: MOTT - autor que faz a citação.
        1988 - o ano de publicação da obra deste autor na bibliografia.
        p. 13 - refere-se ao número da página onde o autor fez a citação (NBR 10520).

b) - Citação Direta Longa (com 3 linhas ou mais) - As margens são recuadas à direita em 4 cm, em espaço um (1) (O texto deve ser digitado em espaço 1,5), com a letra menor que a utilizada no texto e sem aspas (NBR 10520, item 4.4).

Ex.: Além disso, a qualidade do ensino fornecido era duvidosa, uma vez que as mulheres que o ministravam não estavam preparadas para exercer tal função. 

A maior dificuldade de aplicação da lei de 1827 residiu no provimento das cadeiras das escolas femininas. Não obstante sobressaírem as mulheres no ensino das prendas domésticas, as poucas que se apresentavam para reger uma classe dominavam tão mal aquilo que deveriam ensinar que não logravam êxito em transmitir seus exíguos conhecimentos. Se os próprios homens, aos quais o acesso à instrução era muito mais fácil, se revelavam incapazes de ministrar o ensino de primeiras letras, lastimável era o nível do ensino nas escolas femininas, cujas mestras estiveram sempre mais ou menos marginalizadas do saber (SAFFIOTI, 197, p. 193).













8.1.2 - CITAÇÃO DE CITAÇÃO 
- É a citação feita por outro pesquisador. 
Ex.: O Imperador Napoleão Bonaparte dizia que "as mulheres nada mais são do que máquinas de fazer filhos" (apud LOI, 1988, p. 35). 
Obs.: apud = citado por.
8.1.3 - CITAÇÃO INDIRETA 
 - É a citação de um texto, escrito por um outro autor, sem alterar as idéias originais. Ou então: eu reproduzo sem distorcer, com minhas próprias palavras, as idéias desenvolvidas por um outro autor. (Pode ser chamada também de paráfrase). 
Ex.: somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foi concedido às mulheres o direito à educação primária, mas mesmo assim, o ensino da aritmética nas escolas de meninas ficou restrito às quatro operações. Note-se que o ensino da geometria era limitado às escolas de meninos, caracterizando uma diferenciação curricular 
(COSENZA, 1993, p. 6).
8.2 - LOCALIZAÇÃO DAS CITAÇÕES
a) No texto
- A citação vem logo após ao texto, conforme nos exemplos acima.
b) Em nota de rodapé
- No rodapé da página onde aparece a citação. Neste caso coloca-se um número ou um asterisco sobrescrito que deverá ser repetido no rodapé da página.
c) no final de cada parte ou capítulo
- As citações aparecem em forma de notas no final do capítulo. Devem ser numeradas em ordem crescente.
d) No final do trabalho
- Todas as citações aparecem no final do trabalho listadas em ordem numérica crescente, no todo ou por capítulo.
8.3 - PAGINAÇÃO
A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT assim define a paginação dos trabalhos: 

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento ao texto principal (NBR 14724, item 5.4).











8.4 - FORMATO
1 - Papel formato A-4 (210 X 297 mm) - branco
 2 - Margens de:
3,0 cm na parte superior
2,0 cm na inferior
3,0 cm no lado esquerdo
2,0 cm no lado direito
3 - Corpo da letra: 12
5 - Espaço entrelinhas: 1,5
Obs: Não esquecer que o espaço entrelinhas em uma citação longa
(mais de três linhas) deve ter espaço entrelinhas simples.
 

Fonte de pesquisa :http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met08.htm
 da consulta Data 07/11/2011
  

5 de novembro de 2011

GÊNERO, SEXO E SEXUALIDADE E SUAS DESORDENS INTERNAS.

Por Gilson Dias
 Na sociedade contemporânea qual quer forma de amar é reivindicado como legitimo e deve ter um tratamento igual, e necessita ser entendido com um direito individual. São inegáveis que os movimentos feministas romperam as barreiras do silêncio que era imposto às mulheres por uma sociedade machista e paternalista que finge não ver e nem escutar a violência que é imposta as mulheres.  Gênero e sexualidade têm uma ligação particular e a notoriedade se deve aos movimentos sociais., - Na medida em que a sexualidade como qualquer outro domínio da vida, depende da socialização de aprendizagem de determinadas regras e outro cenários culturais para que a atividade sexual possa ser significa e exercida (Ggnon & Simon 1973) o sexo é algo que sugere um grande controle social por parte da religião, escola, a família do governo vale ressaltar que tais regras que motiva a “verdade” soberana do sexo.A espécie humana depende da socialização a cultura e o elemento base para que aja socialização cada cultura tem suas peculiaridades não há relação direta entre sexo e personalidade As diferenças de gênero são principalmente situadas entre homem e mulher por meio das relações sociais, ao rever o conceito de gênero é possível reverter as injustiças e promover uma relação de igualdade entre homens e mulheres.
No mundo contemporâneo não é mais admitido que a supressão de direitos de cada um se relacionar com quem quiser sem que aja constrangimento entre as partes envolvidas. As discussões e as transformações referentes aos papéis sociais masculinos e femininos e á afirmação da heterogeneidade sexual em grande parte das lutas e conquista de direitos políticos dos movimentos feministas e o LGBT. “Os diretos sexuais devem ir além dos diretos reprodutivos e da saúde sexual, diz respeito ao direito á saúde como um aspecto do marco jurídico que legitima o direto de cada pessoa a que seu corpo, seu desejo e seu direito de amar sejam reconhecidos e respeitados”
SEXO E SEXUALIDADE
A Palavra sexo tem vários significados, que se fala em sexo há grandes tabus a ser superado.  Os governos, as religiões, as famílias ver sexo com algo que deve ser controlado através de regra definidas.  A orientação sexual diz respeito às prioridades sexuais masculinas e femininas. Transar com homens, com mulheres, ou com ambos, faz parte da orientação de cada ser humano Já à identidade sexual fazer referência como o sujeito tanto homem como mulher se reconhece na sociedade. O gênero, além disso, não determina a sua orientação sexual e a sua identidade sexual. O conceito Gênero estabelecido socialmente procura abranger as relações constituídas entre os homens e as mulheres, determina os papéis que cada um ostenta na sociedade e as relações de poder situadas entre eles.
            EMBATE ENTRE NATUREZA E CULTURA
            É importante destacar esta dicotomia entre os conceitos do ser biológica verso o ser cultural porque, como não se trata de um acontecimento genuinamente biológico, podemos verificar ao longo da História acontecem modificações no significado do que é ser homem ou mulher em diferentes regiões e culturas. Dessa maneira as relações inerentes aos papéis que homem e a mulher devem ocupar na sociedade é um fenômeno de ordem cultural, podem ser transformados. E a educação exerce extraordinário papel nessa direção mostrando para as gerações futuras que fato de ser homem aos fazer uma atividade que historicamente era atribuída às mulheres ele não vai deixar de ser homem como, por exemplo, cuidar da casa. Segundo Braga “A diferença biológica é apenas o ponto de partida para a construção social do que é ser homem ou ser mulher” (BRAGA, 2007, p. 214) 
PANORAMA CONCEITUAL
A questão que envolve gênero na sociedade contemporânea é muito delicada, não é mais admissível, relacionar a orientação sexual com trabalho doméstico, como a mulher moderna casada que trabalha fora e muitas vezes é quem sustenta o lar. O marido por ajudar nas tarefas do lar muitas vezes sua sexualidade é questionada. Há muitos preconceitos a ser superados, nos professores temos muito a contribuir na desconstrução dos paradigmas que envolvem a questão de gênero.  Segundo Pereira - “Por fim, podemos descrever gênero como sendo o conjunto das representações sociais e culturais, ou seja, o desenvolvimento das noções de masculino e feminino como construção social” (PEREIRA)



            

2 de novembro de 2011

7 - ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO O PROJETO DE PESQUISA / PASSO A PASSO

                                     ESTRUTURA DE UM TRABALHO
Estrutura Elemento
Pré-textuais     - capa (*)
    - folha de rosto
    - folha de aprovação
    - dedicatória (*)
    - agradecimentos (*)
    - epígrafe (*)
    - resumo em língua portuguesa
    - resumo em língua estrangeira
    - lista de ilustrações (*)
    - lista de tabelas (*)
    - lista de abreviações e siglas (*)
    - sumário
Textuais     - introdução
    - desenvolvimento
    - conclusão
Pós-textuais     - referências
    - glossário (*)
    - anexos ou apêndices (*)

(*) - Elementos adicionados de acordo com as necessidades (opcionais). O demais elementos são obrigatórios.

 MODELO DE ESTRUTURA DE UM TRABALHO COMPLETO: 7.1 - CAPA 
 Deve conter:
      - Instituição onde o trabalho foi executado (opcional)
      - Nome do autor
      - Título (e subtítulo, se houver) do trabalho
      - Se houver mais de um volume, a especificação do respectivo volume
      - Cidade e ano de conclusão do trabalho

OBSERVAÇÃO: A Associação Brasileira de Normas Técnicas não determina a disposição destes dados na folha. Esta distribuição deve ser definida pelo professor ou pela Instituição, para uniformização de seus trabalhos acadêmicos.


José Luiz de Paiva Bello




Educação da Mulher:
a perpetuação da injustiça





UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
Rio de Janeiro - 2004

MODELO DE UMA CAPA

7.2 - Folha de Rosto

      Deve conter:
      - As mesmas informações contidas na Capa
      - As informações essenciais da origem do trabalho



José Luiz de Paiva Bello




Educação da Mulher:
a perpetuação da injustiça
      Monografia apresentada, como pré-requisito de conclusão do curso de Pedagogia, com habilitação em Gestão Escolar, ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais, da Faculdade de Educação, da Universidade Veiga de Almeida, orientada pela Professora Maria da Silva.






UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
Rio de Janeiro - 2004

                                          










MODELO DE UMA FOLHA DE ROSTO

Exemplos de informações essenciais sobre a origem do trabalho:

 Trabalho apresentado para avaliação do rendimento escolar na disciplina de Metodologia Científica, do curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ministrada pelo professor João da Silva.

Monografia apresentada como pré-requisito de conclusão do curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Espírito Santo, tendo como orientadora a professora Maria da Silva.

     Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, do Centro Pedagógico, da Universidade Federal do Espírito Santo, como pré-requisito de conclusão do curso de Mestrado em Educação, tendo como orientadora a professora Isa Chiabai.

 7.3 - FOLHA DE APROVAÇÃO

      Deve conter:
      - Nome do autor
      - Título (e subtítulo, se houver) do trabalho
      - Natureza
      - Objetivos
      - Nome da instituição
      - Área de concentração
      - Data da aprovação
      - Nome, titulação, assinatura dos componentes da banca e as instituições a que  fazem parte.

José Luiz de Paiva Bello

Educação da Mulher:
a perpetuação da injustiça

Objetivo: Desvelar a forma pela qual é oferecida a educação ao sexo feminino.


UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
Curso de Pedagogia,
com habilitação em Educação Infantil.
Data de aprovação: __ de _________ de 20__


Prof. José da Silva: _______________________
Mestre em Educação, UVA


Profa. Maria dos Santos: ___________________
Doutora em Educação, UVA


Prof. João Machado: ______________________
Doutor em Educação, UERJ




                     





MODELO DE UMA FOLHA DE APROVAÇÃO
7.4 - Dedicatória
  - Tem a finalidade de se dedicar o trabalho a alguém, como uma homenagem de gratidão especial. Este item é dispensável.
7.5 - AGRADECIMENTO
 - É a revelação de gratidão àqueles que contribuíram na elaboração do trabalho. Também é um item dispensável.
7.6 - EPÍGRAFE
- É a citação de uma frase de algum autor que expresse, de forma consistente, o conteúdo do trabalho. A localização fica a critério da estética do autor do trabalho. Deve vir acompanhada do nome do autor da frase. Podem estar localizadas também nas folhas de abertura das seções primárias. É um item dispensável.

7.7 - RESUMO EM LÍNGUA PORTUGUESA
- Texto (e não tópicos) que represente um resumo conciso do trabalho. Não deve ultrapassar 500 palavras. É um item obrigatório.

7.8 - RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
 - Tradução, para o inglês, espanhol ou francês, do resumo em língua portuguesa. É um item obrigatório.

7.9 - LISTA DE ILUSTRAÇÕES
- Apresentada na ordem em que aparece no trabalho, com o nome da ilustração e a página onde se encontra. Caso haja mais de um tipo pode ser apresentado separadamente (fotografias, gráficos, tabelas etc.). É um item opcional.

7.10 - Lista de Abreviações e Siglas
 - Abreviações e siglas apresentadas no texto, apresentada em ordem alfabética. É um item opcional.  Exemplo:

ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior.
ANPED - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.
APM - Associação de Pais e Mestres.
7.11 - Sumário

      - "Enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede" (NBR 6027).
      - O título de cada seção deve ser datilografado com o mesmo tipo de letra em que aparece no corpo do texto.
      - A indicação das páginas localiza-se à direita de cada seção.
 7.11.1 - DIVISÃO DE UM SUMÁRIO

     1 - SEÇÃO PRIMÁRIA
      1.1 - SEÇÃO SECUNDÁRIA
           1.1.1 - Seção Terciária
            1.1.1.1. - Seção Quaternária
                 1.1.1.1.1 - Seção Quinária

     2 - SEÇÃO PRIMÁRIA
      2.1 - SEÇÃO SECUNDÁRIA
        a) alínea ou item
        b) alínea ou item
        c) alínea ou item

     3 - SEÇÃO PRIMÁRIA
      2.1 - SEÇÃO SECUNDÁRIA
        a) I .... Inciso
            II ... Inciso
        b) I .... Inciso
            II ... Inciso

     4 - SEÇÃO PRIMÁRIA

7.12 - TEXTO
  - É a parte onde todo o trabalho de pesquisa é apresentado e desenvolvido.
 - O texto deve expor um raciocínio lógico, ser bem estruturado, com o uso de uma linguagem simples, clara e objetiva.
7.12.1 - INTRODUÇÃO
- Na introdução, o tema é apresentado e esclarecido aos leitores as indicações de leitura do trabalho.
 7.12.2 - Desenvolvimento do Texto
 - O corpo do trabalho é onde o tema é discutido pelo autor.

 - As hipóteses a serem testadas devem ser claras e objetivas. 
 - Devem ser apresentados os objetivos do trabalho.
 - A revisão de literatura deve resumir as obras já trabalhadas sobre o mesmo assunto.
 - Deve-se mencionar a importância do trabalho, justificando sua imperiosa necessidade de se realizar tal empreendimento. 

 - Deve ser bem explicada toda a metodologia adotada para se chegar às conclusões.
7.12.3 - CONCLUSÃO 

- A conclusão é a parte onde o autor se coloca com liberdade científica, avaliando os resultados obtidos e propondo soluções e aplicações práticas.
7.13 - Anexos
- É todo material suplementar de sustentação ao texto (itens do questionário aplicado, roteiro de entrevista ou observação, uma lei discutida no corpo do texto etc.).
7.14 - Referências (NBR 6023)
 É o conjunto de indicações que possibilitam a identificação de documentos, publicações, no todo ou em parte. Os exemplos estão expressos no Anexo 1 .
7.15 - Glossário
- É a explicação dos termos técnicos, verbetes ou expressões que constem do texto. Sua colocação é opcional. 

Fonte http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met02.htm  Data da pesquisa 01/111/2011/hora  20:00


1 de novembro de 2011

6 / - INSTRUMENTOS DE COLETAS DE DADOS / PASSO A PASSO



Ao republicar esse trabalho pretendo contribuir apregoar para que outras pessoas tenham acesso a esses conhecimentos que são importantíssimas para se apreender o passo a passo de como elaborar um projeto de pesquisa.  Esse é o meu objetivo dividir com as pessoas os conhecimentos, pois eles devem ser partilhados nunca omitidos.  
6.1 - QUESTIONÁRIO 
 - O Questionário, numa pesquisa, é um instrumento ou programa de coleta de dados. Se sua confecção é feita pelo pesquisador, seu preenchimento é realizado pelo informante,  da pesquisa  onde os dados  serão coletados , socializados e comparadfos
      - A linguagem utilizada no questionário deve ser simples e direta para que o respondente compreenda com clareza o que está sendo perguntado. Não é recomendado o uso de gírias, a não ser que se faça necessário por necessidade de características de linguagem do grupo (grupo de surfistas, por exemplo) 
- Todo questionário a ser enviado deve passar por uma etapa de pré-teste, num universo reduzido, para que se possam corrigir eventuais erros de formulação.

6.1.1 - CONTEÚDO DE UM QUESTIONÁRIO: 
6.1.1.1 – CARTA EXPLICAÇÃO 

A Carta Explicação deve conter: 
– A proposta da pesquisa; 
– Instruções de preenchimento; – Instruções para devolução; 
 – Incentivo para o preenchimento e;  
- Agradecimento.
6.1.1.2 – ITENS DE IDENTIFICAÇÃO DO RESPONDENTE
 - Para que as respostas possam ter maior significação é interessante não identificar diretamente o respondente com perguntas do tipo NOME, ENDEREÇO, TELEFONE etc., a não ser que haja extrema necessidade, como para selecionar alguns questionários para uma posterior entrevista (trataremos das técnicas de entrevistas posteriormente).
 A criação dos itens formulário segue as regras abaixo.


6.1.1.3 – Itens sobre as questões a serem pesquisadas. 
6.1.1.3.1 – Formulário de itens sim-não, certo-errado e verdadeiro-falso;
Ex.: Trabalha? (   ) Sim (   ) Não
6.1.1.3.2 – Respostas livres, abertas ou curtas;
Ex.: Bairro onde mora: ______________________________
 6.1.1.3.3 – Formulário de múltipla escolha;
Ex.: Renda Familiar:
   (   ) Menos de 1 salário mínimo
   (   ) 1 a 3 salários mínimos
   (   ) 4 a 6 salários mínimos
   (   ) 7 a 11 salários mínimos
   (   ) Mais de 11 salários mínimos
 6.1.1.3.4 – QUESTÕES MISTAS.
Ex.: Quem financia seus estudos?
   (   ) Pai ou mãe
   (   ) Outro parente (   ) Outra pessoa (   ) O próprio aluno   Outro: _______________________
6.2 - Entrevista

Observações iniciais: 
  - É necessário ter um plano para a entrevista para que no momento em que ela esteja sendo realizada as informações necessárias não deixem de ser colhidas.
      - As entrevistas podem ter o caráter exploratório ou ser de coleta de informações. Se a de caráter exploratório é relativamente estruturada, a de coleta de informações é altamente estruturada.
6.2.1 - SUGESTÕES DE PLANEJAMENTO


6.2.1.1 – Quem deve ser entrevistado
      Procure selecionar pessoas que realmente têm o conhecimento necessário para satisfazer suas necessidades de informação.


6.2.1.2 – PLANO DA ENTREVISTA E QUESTÕES A SEREM PERGUNTADAS
Prepare com antecedência as perguntas a serem feitas ao entrevistado e a ordem em que elas devem acontecer.


6.2.1.3 – PRÉ-TESTE
Procure realizar uma entrevista com alguém que poderá fazer uma crítica de sua postura antes de se encontrar com o entrevistado de sua escolha.


 6.2.1.4 – DIANTE DO ENTREVISTADO
 - Estabeleça uma relação amistosa e não trave um debate de idéias.
      - Não demonstre insegurança ou admiração excessiva diante do entrevistado para que isto não venha prejudicar a relação entre entrevistador e entrevistado.
      - Deixe que as questões surjam naturalmente, evitando que a entrevista assuma um caráter de uma inquisição ou de um interrogatório policial, ou ainda que a entrevista se torne um "questionário oral".
      - Seja objetivo, já que entrevistas muito longas podem se tornar cansativas para o entrevistado.
      - Procure encorajar o entrevistado para as respostas, evitando que ele se sinta falando sozinho.
      - Vá anotando as informações do entrevistado, sem deixar que ele fique esperando sua próxima indagação, enquanto você escreve.
      - Caso use um gravador, não deixe de pedir sua permissão para tal. Lembramos que o uso do gravador pode inibir o entrevistado.


6.2.1.5 – RELATÓRIO
 Mesmo tendo gravado procure fazer um relatório o mais cedo possível.
6.3 - Observação
6.3.1 - Sugestões para uma observação
6.3.1.1 – Conhecimento prévio do que observar
Antes de iniciar o processo de observação, procure examinar o local.
 Determine que tipo de fenômenos merecerão registros.
6.3.1.2 – Planejamento de um método de registro
Crie, com antecedência, uma espécie de lista ou mapa de registro de fenômenos. Procure estipular algumas categorias dignas de observação.


6.3.1.3 – FENÔMENOS NÃO ESPERADOS 
Esteja preparado para o registro de fenômenos que surjam durante a observação, que não eram esperados no seu planejamento.

6.3.1.4 – REGISTRO FOTOGRÁFICO OU VÍDEO
 Para realizar registros iconográficos (fotografias,. filmes, vídeos etc.), caso o objeto de sua observação sejam indivíduos ou grupos de pessoas, prepare-os para tal ação. Eles não devem ser pegos de surpresa.


6.3.1.5 – RELATÓRIO
Procure fazer um relatório o mais cedo possível.


6.4 - ANÁLISE DE CONTEÚDO


Os documentos como fonte de pesquisa podem ser primárias ou secundárias.
      As fontes primárias são os documentos que gerarão análises para posterior criação de informações. Podem ser decretos oficiais, fotografias, cartas, artigos etc.
      As fontes secundárias são as obras nas quais as informações já foram elaboradas (livros, apostilas, teses, monografias etc., por exemplo).
Sugestões para análise de documentos:


a - Locais de coletas:
- Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados. 
b - Registro de documentos:
- Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xerox, fotografias ou outro meio qualquer.
c - Organização:
- Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa.
 
6.4.1 - A INTERNET 

A Internet representa uma novidade nos meios de pesquisa. Trata-se de uma rede mundial de comunicação via computador, onde as informações são trocadas livremente entre todos.
      Sem dúvida, a Internet representa uma revolução no que concerne à troca de informação. A partir dela, todos podem informar a todos. Mas, se ela pode facilitar a busca e a coleta de dados, ao mesmo tempo oferece alguns perigos; na verdade, as informações passadas por essa rede não têm critérios de manutenção de qualidade da informação.
      Explicando melhor: qualquer um pode colocar sua "Homepage" (ou sua Página) na rede. Vamos supor que um indivíduo coloque sua página na "net" (rede) e o objetivo desta página seja falar sobre a História do Brasil: ele pode perfeitamente, sem que ninguém o impeça, dizer que o Brasil foi descoberto "por Diogo da Silva, no ano de 1325". Sendo assim, devemos levar em conta que toda e qualquer informação colhida na Internet deverá ser confirmada antes de divulgada.



6.4.2 - FICHAMENTOS 
O Fichamento é uma parte importante na organização para a efetivação da pesquisa de documentos. Ele permite um fácil acesso aos dados fundamentais para a conclusão do trabalho.
      Os registros e a organização das fichas dependerá da capacidade de oragnização de cada um. Os registros não são feitas necessariamente nas tradicionais folhas pequenas de cartolina pautada. Pode ser feita em folhas de papel comum ou, mais modernamente, em qualquer programa de banco de dados de um computador. O importante é que elas estejam bem organizadas e de acesso fácil para que os dados não se percam.
      Existem
três tipos básicos de fichamentos : o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento de citações.


6.4.2.1 - Ficha Bibliográfica: 
É a descrição, com comentários, dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte dela


 Exemplo: 
Educação da Mulher: a Perpetuação da Injustiça (1)
Histórico do Papel da Mulher na Sociedade ( 2)
.              (3)
2.(4)
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. 181 p. (Tudo é História, 145)
 Insere-se no campo do estudo da História e da Antropologia Social. A autora se utiliza de fontes secundárias, colhidas através de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano 1500 de nossa era. Além da evolução histórica da condição feminina, a autora desenvolve alguns tópicos específicos da luta das mulheres pela condição cidadã. Conclui fazendo uma análise de cada etapa da evolução histórica feminina, deixando expressa sua contradição ao movimento pós-feminista, principalmente às idéias de Camile Paglia. No final da obra faz algumas indicações de leituras sobre o tema Mulher. (5)


Observação:
 Neste e nos outros exemplos de Fichas os números entre parêteses representam o que está explicado abaixo:
      (1) - Título do trabalho(*).
      (2) - Seção primária do trabalho(*).
      (3) - Seção secundária e terciária do trabalho, se houver(*).
      (4) - Numeração do item a que se refere o fichamento(*).
      (5) - Comentários ou anotações do pesquisador sobre a obra registrada.

(*) Conforme expresso no exemplo do item 5.13
5.4.2.2 - Ficha de Resumo ou Conteúdo: 
É uma síntese das principais idéias contidas na obra. O pesquisador elabora esta síntese com suas próprias palavras, não sendo necessário seguir a estrutura da obra.

Exemplo: 


Educação da Mulher: a Perpetuação da Injustiça
Histórico do Papel da Mulher na Sociedade
....................................
2.      
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. 181 p.
(Tudo é História, 145)

      O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na sua própria vivência nos movimentos feministas, como um relato de uma prática.
      A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500-1822), Império (1822-1889), República (1889-1930), Segunda República (1930-1964), Terceira República e o Golpe (1964-1985), o ano de 1968, Ano Internacional da Mulher (1975), além de analisar a influência externa nos movimentos feministas no Brasil. Em cada um desses períodos é lembrado os nomes das mulheres que mais se sobressaíram e suas atuações nas lutas pela libertação da mulher.
      A autora trabalha ainda assuntos como as mulheres da periferia de São Paulo, a participação das mulheres na luta armada, a luta por creches, violência, participação das mulheres na vida sindical e greves, o trabalho rural, saúde, sexualidade e encontros feministas.
      Depois de suas conclusões onde, entre outros assuntos tratados, faz uma crítica ao pós-feminismo defendido por Camile Paglia, indica alguns livros para leitura.


Observação: Existem dois tipos de resumos:
      a) Informativo: são as informações específicas contidas no documento. Nesta ficha pode-se relatar sobre objetivos, métodos, resultados e conclusões. Sua precisão pode substituir a leitura do documento original.
       b) Indicativo: são descrições gerais do documento, sem entrar em detalhes da obra analisada (o exemplo acima refere-se a um resumo indicativo).

 5.4.2.3 - Ficha de Citações: 
É a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.

Exemplo: 


Educação da Mulher: a Perpetuação da Injustiça
Histórico do Papel da Mulher na Sociedade
......................................................
2.      
TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1993. 181 p.
(Tudo é História, 145)

      "Uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Brasileira Augusta, defendeu a abolição da escravatura, ao lado de propostas como a educação e a emancipação da mulher e a instauração da República." (p. 30)

      “Sou neta, sobrinha e irmã de general” (...) “Aqui nesta casa foi fundada a Camde. Meu irmão, Antônio Mendonça Molina, vinha trabalhando há muito tempo no Serviço Secreto do Exército contra os comunistas. Nesse dia, 12 de junho de 1962, eu tinha reunido aqui alguns vizinhos, 22 famílias ao todo. Era parte de um trabalho meu para a paróquia Nossa Senhora da Paz. Nesse dia o vigário disse assim: ‘Mas a coisa está preta. Isso tudo não adianta nada porque a coisa está muito ruim e eu acho que se as mulheres não se meterem, nós estaremos perdidos. A mulher deve ser obediente. Ela é intuitiva, enquanto o homem é objetivo’.” (Amélia Molina Bastos apud Teles, p. 54)

      "Na Justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a alegação de defesa de honra." (p. 132)
Fonte http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met02.htm  Data da pesquisa 01/111/2011/hora  20:00