26 de abril de 2013

À HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA


A FORMAÇÃO E PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE ARAUÁ/SE EM RELAÇÃO À HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA[1]
Gilson Dias de Carvalho[2]
Orientadora  Professora Enedina Soares Souto

O presente artigo analisou a questão da homossexualidade na escola, uma evidência complexa  que nos faz repensar os nossos atos e conhecimentos sobre as relações humanas no cotidiano escolar. A pesquisa teve como objetivo analisar a formação e percepção dos professores sobre homossexualidade e como eles lidam com essas situações em sala de aula. O estudo pautou-se em investigar a formação dos professores de Arauá com relação às mudanças de paradigmas sobre a homoafetividade Os dados foram coletados através de questionário aplicado aos professores da cidade e teve como objetivo analisar a formação e percepção dos professores sobre homossexualidade e como estes lidam com situações da sexualidade em sala de aula. Para tanto, o referencial teórico foi baseado nas ideias de vários pensadores como: Abramo (2004), Abramovay (2004), Arseli Kern (2010), Brasil (1997), Correia (2008), Dinis (2008), Leal (2010), Oliveira (2010), Paulino (1999) e Ribeiro (2010). A pesquisa revelou que existe grande diversidade de pensamento sobre o tema estudado, e pode-se observar que os professores ainda apresentam dificuldades no que tange às situações que envolvem relações homoafetivas devido aos padrões morais, éticos e religiosos que carregamos em nossa história de vida.

PALAVRAS CHAVE: Desigualdade de gêneros. Homossexualidade. Homoafetividade na escola. Professor
ABSTRACT

Abstract: This article was treated homosexuality in school, a complex question that makes us rethink our knowledge about the human relations in daily school. The search was aimed to know the feeling of the teachers about homosexuality and how they deal with situations of sexuality in the classroom. Also investigated about the teacher training in relation to paradigm changes about the sexuality. The information were collected through of questionnaire given with teachers Arauá-SE Cty, and that the answers were analyzed and based on ideas of several thinkers as: Abramo (2004), Abramovay (2004), Arseli Kern (2010), Brasil (1997), Correia (2008), Dinis (2008), Leal (2010), Oliveira (2010), Paulino (1999) and Ribeiro (2010). The search revealed that there is wide variety of thought about the theme homosexuality, and could be observed the teachers still have difficulties when dealing with situations that involves relations homoaffective due to moral, ethical and religious patterns that who we carry in our life history.
KEYWORDS: Gender inequality. Homosexuality. Homoaffection school. Teacher

1  Introdução

Existe uma profunda necessidade de repensar sobre as questões da homossexualidade nas relações humanas da sociedade atual, sobretudo quando esses ocorrem no cotidiano escolar, onde muitos educadores não reconhecem as mudanças no campo da sexualidade e alcance que as discussões sobre homossexualidade presente nas relações sociais da escola, chegando ao ponto de muitos professores discriminarem alunos pela orientação sexual.  Tais mudanças se referem principalmente ao desenvolvimento de um saber sobre a sexualidade no sentido de abrir-se para a diversidade da orientação sexual, as denúncias de violência contra homossexuais, a luta pela cidadania e os desdobramentos no campo jurídico, social e cultural.
Diante da questão em tela, o presente artigo trata das desigualdades de gênero na relação entre professores e alunos, uma vez que a homossexualidade ganha cada vez mais visibilidade e para tanto, os educadores precisam desconstruir os seus paradigmas que moldam as concepções discriminatórias.  
A temática de estudo desta pesquisa surgiu pelo fato de ser professor e perceber nas andanças profissionais a necessidade de mudanças no que tange às percepções sobre a homossexualidade. Em função disso, faz se necessário um novo olhar sobre esta questão, de modo que a escola possa criar estratégias de enfrentamento, tanto por parte dos professores como dos alunos.                                                                                
São vários os questionamentos que movem os direitos sexuais de um indivíduo, de modo que esses são importantes tanto como os direitos civis, políticos e sociais. Assim, é necessário que a orientação sexual seja compreendida em sua complexidade e não baseada em afirmações preconceituosas como tem se caracterizado no contexto social. É necessário a socialização do debate que as relações de gênero propõem para a compreensão da homossexualidade e dos desdobramentos das relações sociais no espaço escolar. Como afirma Correia (2008, p. 03):

É inegável a importância do estudo sobre sexualidade na vida dos seres humanos, pois ela é experimentada ou revelada em expectativas, imaginações, anseios, crenças, posturas, valores, atividades práticas, papéis e convivências.

Nessa condição, a sexualidade é uma dimensão reveladora de fatores emocionais que envolvem o corpo do ser humano abrangendo toda identidade sexual. Sendo assim, inúmeros estudos mostram que as questões do gênero e raça devem ser entendidas como parte da conduta humana.  É notório que na atual conjuntura social ainda temos presenciado uma carga de preconceitos, valores e tabus nas nossas escolas. Desta forma Ribeiro (3010, p. 02)  referenda o seguinte:

Na atual estrutura e organização da população impõe - se não a aceitação, o respeito à livre escolha individual. Estamos diante de um momento de transição de opiniões, e que vem se tornando notório a todos, hoje é comum vermos casais homossexuais nas ruas, em bares, festas, cinemas, escolas e a cada dia que passa essa liberdade se torna maior, mostrando que a sociedade está mudando de acordo com as aceitações das atuais relações humanas.

Diante do exposto, o estudo em foco traz a tona uma das questões mais importantes inseridas no cotidiano da escola e, por esta razão a homossexualidade  ainda é motivo de uma gama de preconceitos, onde Ferreira (2010, p. 214)  define como:

Ideia preconcebida; suspeita, intolerância, aversão a outras raças, credos, religiões; significado que nos faz pensar se realmente temos consciência de todos esses sentimentos quando está preconceituando a imagem de algum ser humano, seja por  homossexuais ou outro de preconceito sobre alguém.

Neste sentido, o professor deve ser comprometido com a formação do educando, independente de qualquer opção sexual e tenha como princípio a construção da identidade para desenvolver a capacidade de agir com autonomia tendo como base a incorporação da diversidade.
Estamos diante de um contexto social onde as relações sociais são movidas por um mundo globalizado em que as distâncias são barreiras superadas a cada momento. Logo, temos a educação como uma das ferramentas mais importantes e capazes de reduzir as diferenças entre os gêneros e raças, diminuindo, assim, situações excludentes que decorrem entre os gêneros. Compreendendo, portanto, que a educação deva acompanhar as mudanças e desafios postos pela sociedade.
Estudiosos apontam que a escola capaz é de promover as competências indispensáveis aos desafios sociais no mundo atual numa perspectiva de ampliação das possíveis causas que corroboram para as desigualdades de gênero.



[1] Trabalho apresentado ao curso de Pós-Graduação como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Gestão de Políticas  Públicas  com foco em Gênero e Raça
[2] Aluno concludente do Curso de Pós-graduação da Universidade Federal de Sergipe. E-mail: profgilsonuab@gmail.com

24 de abril de 2013

POR QUE SERÁ QUE TODO ANO É ASSIM? ESSA ENROLARÃO!!!!!!

fonte :http://blogdoemilsontavares.blogspot.com.br/2012_11_01_
archive.html
Por que será que todo ano é assim? 
Essa enrolarão para repassar o reajuste do misero piso salarial dos professores/as. 
Até quando vamos suportar esses gestores públicos picaretas no poder? Quando teremos vergonha na cara?  Para reivindicar os nossos direitos que é constantemente desrespeitado.
Em 2012 o reajuste foi de 22,22 % vários gestores não repassaram integralmente, e quando deram o reajuste  segundo a sua conveniência e vontade  já havia passado vários meses da data do reajuste. Além de o reajuste ser incorreto é repassado com atraso, vamos acumulando perdas, e todos/as aceitam “pacificamente”   
Em 2013 continua a mesma coisa, acharam muito o reajuste em 2012 resolveram dar 7,97 % ou seja, esse percentual representa a inflação acumulada do período. 
E até agora os nossos gestores não repassaram o reajuste que deveria ser repassado desde janeiro de 2013. Não sei ate quando temos que engolir esse verdadeiro massacre dos nossos salários e ficarmos de braços cruzados sem fazer nada. Com que postura tem que formar cidadão consciente dos seus diretos e deveres se os mesmos não agem assim. Como nossos alunos/as podem reivindicar seus peitos  se quem deveria dar exemplo  é passivo ao ponte de ficar em silêncio 

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
[Marthin Luther King]



ESTOU VOLTANDO, O SILÊNCIO É ALGO, QUE MUITO ME INCOMODA..


Historiar é um ato de reflexão, onde podemos apontar os erros do passado para que não cometermos no presente. Decodificar, anotar, emitir uma opinião sobre um determinado questionamento, mesmo que ninguém peça sua opinião. 
Isso é válido, mostra que você tem ideias próprias, personalidade.Se você ta acessando pela primeira vez, seja bem vindo (a)! Estou voltando a escrever mim aguardem, 
Iniciei a utilizar esse ambiente em 2009, para falar da atualidade, das questões políticas e assuntos de interesse coletivos.
Menos fofoca, fofoca é coisa de imbecil, reconheço que não agrado a todos/as, mas é o preço que temos que pagar por nossa autenticidade, pois é melhor ter inimigo declarado do que um/a amigo/a falso/a.  reconheço-me não
O aforismo popular assegura: “quem fala o que quer, ouve o que não quer”
Pretendo escrever, com respeito àqueles que farão leitura dos meus textos dedicando alguns minutos do seu precioso  tempo para ler o que escrevo. Sucinto avisar que não espero que abundem ou aceitem tudo que eu falar através dos meus textos fique à vontade para contestar, aproveitem desse mesmo ambiente virtual para lançar de si suas opiniões desde que de maneira respeitosa, comentem!
Não gosto de pregar para o deserto.