19 de maio de 2012

DISCUSSÃO TARDIA

POR : CARMEN GUERREIRO
"Com um histórico de teorias e práticas de currículo prescritivo, o Brasil viveu muito tempo da importação de modelos americanos e teve suas primeiras diretrizes apenas em 1996.
“Muito embora a escola como instituição seja um produto da era moderna, ela nem sempre teve a mesma estrutura que conhecemos hoje. A primeira ideia de currículo, no sentido de organizar a experiência escolar de um grupo de alunos em um documento, data do século 17; no entanto, o "currículo", como o entendemos hoje é uma invenção formatada apenas no século 20. Elizabeth Macedo, professora de currículo do programa de pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e uma das autoras do livro recém-lançado Teorias de currículo, descreve e analisa esse período e seus principais marcos históricos que fizeram do currículo brasileiro o que ele é hoje.”
Segundo ela, para muitos autores a concepção sobre a necessidade de decidir o que ensinar no Brasil foi impulsionada pela industrialização americana no início do século 20 e, mais fortemente, pelo movimento da Escola Nova na década de 1920. Isso porque o desenvolvimento industrial e urbano trouxe a demanda de que a educação formasse pessoas adaptadas para trabalhar nesse novo mundo. Surge o questionamento: se os conhecimentos na escola precisam ter uma utilidade para os alunos, o que precisa ser ensinado? "Os escola-novistas trouxeram essa questão do aprender a aprender, pensando na escola, em vez de centrada no conteúdo, focada no processo de aprendizagem. Isso era uma grande luta entre a ideia anterior, de que eu precisava ensinar coisas para a criança virar adulta, e a nova, de que estou ensinando uma criança e o processo de ensinar é lidar com o dia a dia desse sujeito", explica Elizabeth.
CAMPO DE DISPUTAS
Essa luta permanece até a década de 1950, sempre tendendo para a convicção de que a escola precisa formar um tipo de indivíduo bem definido, e que uma educação eficiente se traduz em conseguir prever que tipo de formação os jovens vão ter. A partir desse momento, com o fortalecimento do Inep - hoje Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, à época Instituto Nacional de Pedagogia - foram trazidas teorias e experiências americanas por meio de uma série de campanhas e parcerias, especialmente no campo da matemática e das ciências. Chega ao Brasil a teoria de Ralph Tyler, que une o eficientismo social de Franklin Bobbitt e o progressivismo de John Dewey, e que perduraria por cerca de 20 anos no país. Ela consiste em um procedimento de quatro etapas, conforme detalha o livro Teorias do Currículo: definição de objetivos de ensino, seleção e criação de experiências de aprendizagem apropriadas, organização dessas experiências de modo a garantir maior eficiência ao processo de ensino, e avaliação do currículo. De acordo com as autoras, o que une essas três teorias é a prescrição curricular: "Em todas elas, é enfatizado o caráter prescritivo do currículo, visto como um planejamento das atividades da escola realizado segundo critérios objetivos e científicos". Nos anos 70, em pleno regime militar, o Brasil centrou sua educação em modelos americanos basicamente técnicos, conforme descreve Elizabeth. Isso significa definir metas e, a partir dessas metas, tentar estabelecer processos mais eficientes para alcançá-las. "Esse modelo foi importado no mundo inteiro, e passamos a viver da prescrição americana. Tínhamos laboratórios de currículo que trabalhavam nos estados e municípios para definir um currículo e fazer treinamento de professores para implementá-lo", conta. .A redemocratização na década de 80 trouxe a influência do pensamento marxista e se traduziu em duas correntes no campo do currículo: os "conteudistas", com a "Pedagogia Histórico-Crítica" de Demerval Saviani, e Paulo Freire, com a preocupação "culturalista". Os primeiros regeram um amplo processo de renovação curricular nos estados e municípios, muitos deles vigentes ainda hoje, com o princípio da responsabilidade da escola como promotora do crescimento do indivíduo por meio das interações sociais e da quebra da reprodução de conteúdos que serviam apenas às classes dominantes e à manutenção das desigualdades sociais. Em outro paralelo, na linha de Paulo Freire defendia-se que a educação não consistia em substituir os saberes dos alunos por novos considerados mais úteis e importantes, mas em levar em conta o conhecimento e a experiência dos jovens no processo de aprendizagem. "O currículo de São Paulo de 1989, implementado por Paulo Freire, é um exemplo dessa perspectiva, com a ideia de não fazer um guia curricular, mas de trabalhar com as redes nesse processo de produção conjunto", afirma.
NOVAS PERSPECTIVAS
Apenas em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), aconteceu a primeira tentativa de definir diretrizes curriculares no Brasil. Esse documento foi relativamente genérico, já que trazia poucas especificidades, e acabou sendo incorporado apenas parcialmente por estados e municípios. Na mesma época, em 1997, foram publicados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), mais detalhados, porém não reconhecidos oficialmente pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) como currículo nacional e, por isso, não obrigatório. Assim como a LDB, os PCNs assumiram o papel de orientadores curriculares. É importante ressaltar que nenhuma das teorias de currículo, mesmo as da virada do século 19 para o 20, morreram completamente, e partes, mesmo que mínimas, de seu pensamento e/ou técnica foram remontadas no que conhecemos hoje por currículo. As novas diretrizes curriculares, aprovadas entre 2009 e 2011, atualizam a LDB e os PCNs e são compulsórias a todas as escolas e redes do país. Como já foi apontado, até o fim de 2012 o Ministério da Educação (MEC) promete complementar essas diretrizes com uma série de expectativas de aprendizagem.'

Teorias de currículo Cortez, 180 págs., R$ 38,70), de Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo

Fonte: http://www.sintese.org.br/index.php?/Nacional/discussao-tardia

LANÇAMENTO DA PRÉ -CANDIDATURA JARISON DO PT.

Os arauenses que reside no distrito Progresso que faz parte do município de Arauá – SE, nesse  pleito eleitoral  terá mais uma opção, pois o companheiro  Jarison  atual  Presidente do  Diretório Municipal do Partido dos  Trabalhadores (PT). Esse ano está colocando seu nome como pré - candidato a vereador, por ser um jovem atuante. É motivo de muita alegria para a comunidade, pois está despontando um jovem com novas ideias que certamente será uma voz em defesa dos fracos e oprimidos. O lançamento da sua pré-candidatura foi o bastante para que os “caciques” da velha politica de plantão” repensem uma nova forma de se fazer politica. O   lançamento, da sua  pré- candidatura foi bastante comentada, principalmente entre os jovens.  Outros pré-candidatos a vereadores e líderes partidários. Para  Jarison os lançamentos dos  pré-candidatos a vereadores  do partido dos talhadores  se reflete a  projeção de uma nova  política representativa, na qual o povo necessita de representantes para lutar por melhorias em nosso município. Jarison  sendo um jovem iniciante na política  agradeceu o apoio e incentivo de seu familiares . “Sinto-me honrado em ser aliado deste grupo que vem me apoiando, eu desejo deixar a minha “marca”. Disse também que está disposto a disputar as eleições municipais em Arauá  espera que até o final de junho, quando ocorrem as convenções, “que todos estejam unidos em torno de  um mesma filosofia ideológica de trabalho.

14 de maio de 2012

O SURGIMENTO DAS CÂMARA MUNICIPAIS NO BRASIL.


fonte http://my.opera.com/fauzis/albu  antiga Câmara 

As câmaras municipais do Brasil têm procedência das tradicionais câmaras municipais portuguesas, que existia já na Idade Média. A biografia das câmaras municipais no Brasil inicia no ano de 1532, quando a povoado de São Vicente é elevada à categoria de vila. De fato, durante todo o momento do Brasil Colônia, havia câmaras municipais exclusivamente nas localidades que tinham o estatus de vila. Categoria atribuída pelo Reino de Portugal mediante ato régio. Nesse período, as câmaras municipais desempenhavam um número bem maior de funções do que as câmaras da atualidade. Atualmente as câmaras de vereadores são um ‘peso’ para a sociedade contemporânea carregar através dos impostos.  As câmaras eram as responsáveis pela arrecadação de impostos, regular o exercício de ofícios, regular o comércio, preocupar-se da preservação do patrimônio público, instituir e gerenciar as prisões, as câmara inicialmente detinham de amplos poderes no campo da administração pública exerciam os três  poderes: o executivo, o legislativo e o judiciário.  Com proclamação do Império do Brasil, os podres plenos que as câmaras municipais tinham é  drasticamente diminuído. O império centraliza a administração pública através da Constituição de 1824. A duração da legislatura é fixada em quatro anos e o vereador mais votado assumia a presidência da câmara, visto que até então não havia a figura do "prefeito", a não ser pela presente do ALCAIDE (equivalente a prefeito, com poderes menores). Com a Proclamação da República, as câmaras municipais são extintas e os governos estaduais nomeavam os membros do "CONSELHO DE INTENDÊNCIA". Em 1905, cria-se o cargo de "intendente" que durará até o ano 1930 com o princípio do Momento Vargas. Com a Conflagração de 1930 surgem As PREFEITURAS, onde são responsáveis pela administração pública às quais serão atribuídas as funções do poder executivo dos municípios. Assim, as câmaras municipais passaram a ter a função do poder legislativo especificamente o papel de legislar e fiscalizar o executivo. No período do Estado Novo, entre os anos de 1937 e 1945, as câmaras municipais foram destituídas e o poder legislativo dos municípios foi suprimido. Com a redemocratização do, pois em 1945, as câmaras municipais voltam a exercer suas funções que perdura até os dias atuais.”

 Fonte    http://cmnr-pa.blogspot.com.br/2011/03/como-surgiu-as-camaras-municipais.html     Data da consulta 10 de maio de 12

9 de maio de 2012

ARAUÁ E AS ELEIÇÕES DE 2012.


A cidade da Arauá atualmente está sendo administrada pela prefeita Ana Helena, popularmente conhecida como Dona Ana. Esse ano a administração municipal passará por um processo de avaliação popular, pois estamos na eminência do pleito eleitoral de 2012, onde o eleitorado arauense deverá avaliar a administração atual, pois a cada 4 anos os eleitores tem a oportunidade de se manifestar e avaliar os gestores através das urnas. Sei que ainda vai rolar muita água por baixo da ponte e até as eleições teremos muitas surpresas, mas vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos.  Em função disso estamos disponibilizando algumas enquetes para que os arauenses possam manifestar sua opinião a respeito da administração atual. A sua participação é extremamente importante, devido o poder emanar do povo para o povo pelo povo, principalmente por se tratar que vivemos em um país democrático.