12 de fevereiro de 2012

A FUNÇÃO DO EDUCADOR É NOBRE, NO ENTANTO FALTA RECONHECIMENTO !!

   Perante as várias aparências da realidade e de acontecimentos históricos, os costumes e os pontos de vista se modificaram. Os posicionamentos às vezes foram dogmáticos, que ao longo das décadas foram se modificando. Estes jeitos extremados e unilaterais não beneficiam o desenvolvimento do ser humano só, dificultam a sua caminhada, diante de uma realidade até então desconhecida colocam-no num dilema que os tornam insensíveis.
A era atual, na qual estamos a naufragar e pela qual somos culpados, caracteriza-se por uma multiplicidade vibrante, que se estende a todos os níveis da experiência humana. Esta variedade que assistimos terá efeitos positivos e importantes se dele soubermos empregar os aspectos verdadeiramente adequados que completam a mobilidade existencial do homem.
O Brasil vive períodos difíceis e aflitivos. Assistimos a uma conjuntura de injustiças oficial e institucionalizadas. O capital especulativo e selvagem, aqui soberano, proporciona o desenvolvimento de uma minoria elitizada de todos os benefícios sociais, enquanto que a grande massa trabalhadora está condenada  viver  com os subempregos.
Os princípios políticos e econômicos da atualidade não satisfazem as aspirações do povo. A exploração é um fato real. É dentro desta realidade complexa que devemos situar e questionar a importância e a função do educador ou professor/a. nos educadores devemos estar cientes da importância da nossa função e do compromisso a que ela se propõe. Nossa incumbência é muito nobre, e este atributo implicará em atitudes, conduta e posicionamentos que deverão honrá-la, engrandecê-la e preservá-la a profissão com a mais importante de todas, pois o cidadão/a para ser um médico/a, um cientista, engenheiro/a ele/a passou pelos bancos escolares e foi orientado por um professor/a.  
No íntirno de nossa sociedade, o professor/a hoje é convocado a adotar uma atitude de confabulação com os estudantes. Conversa que convergirá para uma evolução recíproca, convergindo com os anseios de liberdade. Sobre este aspecto podemos mencionar palavras de Paulo Freire: “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão. Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo – os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.
 Hoje, a nossa, a juventude precisa de conselheiros que lhes indiquem qual caminho seguir, a fim de edificarem uma vivência legítima. Os jovens não devem ser persuadidos por meias palavras, mas, incendiados por exemplos francos e incorruptíveis de certeza, de que podemos construirmos juntos um mundo melhor para nos  e para nossos descendentes

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