31 de outubro de 2011

5 / O PROJETO DE PESQUISA / PASSO A PASSO

Ao republicar esse trabalho pretendo contribuir ajudando a apregoar para que outras pessoas tenham acesso a esses conhecimentos que são importantíssimas para se apreender o passo a passo de como elaborar um projeto de pesquisa.  Esse e meu objetivo dividir com as pessoas o conhecimento, pois ele deve ser partilhado nunca omitido.   
 por Gilson  
5 - O PROJETO DA PESQUISA
5.1 - Escolha do Tema
 Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração nesta escolha:
 5.1.1 - FATORES INTERNOS 
 - Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.
   Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.
- Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.
  Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa.
 - O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido.
  É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta área.
5.1.2 - FATORES EXTERNOS
- A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais.
  Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.
- O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.
  Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.
 - Material de consulta e dados necessários ao pesquisador
  Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.
5.2 - LEVANTAMENTO OU REVISÃO DE LITERATURA
 O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa.
  Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes. 
 5.2.1 - Sugestões para o Levantamento de Literatura
 5.2.1.1 – LOCAIS DE COLETAS 
Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados.
 5.2.1.2 – REGISTRO DE DOCUMENTOS
Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xerox, fotografias ou outro meio qualquer. 
 5.2.1.3 – ORGANIZAÇÃO
 Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa.
 O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:
 a - Nível geral do tema a ser tratado.
     Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto.
b - Nível específico a ser tratado.
    Relação somente das obras ou documentos que contenham dados referentes à especificidade do tema a ser tratado. 
5.3 - PROBLEMA
O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Não há regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta. Particularmente, prefiro que o Problema seja descrito como uma afirmação.
 EXEMPLO:
Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça.
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade.
5.4 - HIPÓTESE
Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada.
 Exemplo: (em relação ao Problema definido acima)
Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina, exclui as mulheres dos processos decisórios. 
5.5 - JUSTIFICATIVA
 A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
 Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.
5.6 - OBJETIVOS
A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.
  Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias.
  Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc.. 
5.7 - METODOLOGIA
  A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.
 É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
5.8 - CRONOGRAMA
 O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho.
 Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.. Este serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador.
EXEMPLO:
ATIVIDADES     /     PERÍODOS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
Levantamento de literatura
X
2
Montagem do Projeto
X
3
Coleta de dados
X
X
X
4
Tratamento dos dados
X
X
X
X
5
Elaboração do Relatório Final
X
X
X
6
Revisão do texto
X
7
Entrega do trabalho
X
5.9 - RECURSOS
Normalmente as monografias, as dissertações e as teses acadêmicas não necessitam que sejam expressos os recursos financeiros. Os recursos só serão incluídos quando o Projeto for apresentado para uma instituição financiadora de Projetos de Pesquisa.
 Os recursos financeiros podem estar divididos em Material PermanenteMaterial de Consumo e Pessoal, sendo que esta divisão vai ser definida a partir dos critérios de organização de cada um ou das exigências da instituição onde está sendo apresentado o Projeto.
5.9.1 - Material permanente 
São aqueles materiais que têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens duráveis que não são consumidos durante a realização da pesquisa.
Podem ser: geladeiras, ar refrigerado, computadores, impressoras etc.
Exemplo:
ITEM
CUSTO (R$)
Computador
1.700,00
Impressora
500,00
Scanner
400,00
Mesa para o computador
300,00
Cadeira para a mesa
200,00
TOTAL:
3.100,00
5.9.2 - MATERIAL DE CONSUMO 
São aqueles materiais que não têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens que são consumidos durante a realização da pesquisa.
 Podem ser: papel, tinta para impressora, gasolina, material de limpeza, caneta etc.
Exemplo:
ITEM
CUSTO (R$)
10 caixas de disquete para computador
100,00
10 resmas de papel tipo A4
200,00
10 cartuchos de tinta para impressora
650,00
TOTAL:
950,00
ITEM
CUSTO MENSAL (R$)
CUSTO TOTAL (R$)  (10 meses)
1 estagiário pesquisador
500,00
5.000,00
1 datilógrafo
200,00
2.000,00
1 revisor
2.000,00
Impostos incidentes (hipotético)
4.000,00
TOTAL:
700,00
13.000,5.9.3 - PESSOAL 











É a relação de pagamento com pessoal, incluindo despesas com impostos. 

5.10 - ANEXOS 
 Este item também só é incluído caso haja necessidade de juntar ao Projeto algum documento que venha dar algum tipo de esclarecimento ao texto. A inclusão, ou não, fica a critério do autor da pesquisa.
5.11 - REFERÊNCIAS 
As referências dos documentos consultados para a elaboração do Projeto é um item obrigatório. Nela normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultados no Levantamento de Literatura. 
 Exemplos para elaboração das Referências, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT para elaboração das Referências estão expressas no Anexo 1 deste trabalho.
5.12 - GLOSSÁRIO 
São as palavras de uso restrito ao trabalho de pesquisa ou pouco conhecidas pelo virtual leitor, acompanhadas de definição. 
 Também não é um item obrigatório. Sua inclusão fica a critério do autor da pesquisa, caso haja necessidade de explicar termos que possam gerar equívocos de interpretação por parte do leitor.
5.13 - ESQUEMA DO TRABALHO
Concluído o Projeto, o pesquisador elaborará um Esquema do Trabalho que é uma espécie de esboço daquilo que ele pretende inserir no seu Relatório Final da pesquisa. O Esquema do Trabalho guia o pesquisador na elaboração do texto final. Por se tratar de um esboço este Esquema pode ser totalmente alterado durante o desenvolvimento do trabalho. Quando conseguimos dividir o tema genérico em pequenas partes, ou itens, poderemos redigir sobre cada uma das partes, facilitando significativamente o desenvolvimento do texto.
 Depois de concluída a pesquisa, este Esquema irá se tornar o Sumário do trabalho final.
EXEMPLO:

Título: Educação da Mulher: a perpetuação da injustiça
1 INTRODUÇÃO
 2 HISTÓRICO DO PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE
    3 O PODER DA RELIGIÃO
     3.1 O mito de Lilith / Eva
    3.2 O mito da Virgem Maria
4 O PROCESSO DE EDUCAÇÃO
 5 O PAPEL DA MULHER NA FAMÍLIA
        5.1 A questão da maternidade
        5.2 Direitos e deveres
        5.3 A moral da família
        5.4 Casamento: um bom negócio
        5.5 A violência
 6 UM CAPÍTULO MASCULINO
 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.14 - RESUMINDO...
Um Projeto de pesquisa, então deveria ter as seguintes características:
     1 - Introdução (obrigatório)
     2 - Levantamento de Literatura (obrigatório)
     3 - Problema (obrigatório)
     4 - Hipótese (obrigatório)
     5 - Objetivos (obrigatório)
     6 - Justificativa (obrigatório)
     7 - Metodologia (obrigatório)
     8 - Cronograma (se achar necessário)
     9 - Recursos (se achar necessário)
     10 - Anexos (se achar necessário)
     11 - REFERÊNCIAS (OBRIGATÓRIO)
     12 - Glossário (se achar necessário)

Observação: O documento final do Projeto de Pesquisa deve conter:
     - Capa ou Falsa Folha de Rosto (obrigatório);
     - Folha de Rosto (obrigatório);
     - Sumário (obrigatório);
     - Texto do projeto (baseado nas características enunciadas acima) (obrigatório);
     - Referências (obrigatório); 
 - Capa (se quiser).
Fonte http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met02.htm
Data da pesquisa 27/10/2011/hora  11:35

27 de outubro de 2011

4 / TIPOS DE PEQUISAS / PROJETO DE PESQUISA / PASSO A PASSO

     Ao republicar esse trabalho pretendo contribuir ajudando a apregoar para que outras pessoas tenham acesso a esses conhecimentos que são importantíssimas para se apreender o passo a passo de como elaborar um projeto de pesquisa.  Esse e meu objetivo dividir com as pessoas o conhecimento, pois ele deve ser partilhado nunca omitido.    por Gilson  
                                                   TIPOS DE PESQUISA
  Este capítulo não era para existir, já que não vejo a menor importância na necessidade de um pesquisador ter que definir o tipo de pesquisa que vai executar. O importante é que o pesquisador saiba usar os instrumentos adequados para encontrar respostas ao problema que ele tenha levantado. 
No entanto são tantas as pessoas que me consultam através desta Home Page sobre este assunto, que resolvi acrescentar este capítulo. O que ocorre aqui parece ser aquele lema conhecido pelos estudiosos da dinâmica educacional: "se podemos complicar para que simplificar?"
      Pesquisa é o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Em se tratando de Ciência (produção de conhecimento) a pesquisa é a busca de solução a um problema que alguém queira saber a resposta. Não gosto de dizer que se faz ciência, mas que se produz ciência através de uma pesquisa. Pesquisa é, portanto o caminho para se chegar à ciência, ao conhecimento.
      É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados ideais. Num exemplo grosseiro eu não poderia procurar um tesouro numa praia cavando um buraco com uma picareta; eu precisaria de uma pá. Da mesma forma eu não poderia fazer um buraco no cimento com uma pá; eu precisaria de uma picareta. Por isso a importância de se definir o tipo de pesquisa e da escolha do instrumental ideal a ser utilizado.
      A Ciência, através da evolução de seus conceitos, está dividida por áreas do conhecimento. Assim, hoje temos conhecimento das Ciências Humanas, Sociais, Biológicas, Exatas, entre outras. Mesmo estas divisões têm outras subdivisões cuja definição 
varia segundo conceitos de muitos autores. As Ciências Sociais, por exemplo, pode ser dividida em Direito, História, Sociologia etc
Tentando descomplicar prefiro definir os tipos de pesquisa desta forma:
Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento.
Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal para observar o resultado. Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenômeno.  Exemplo: Saber como os peixes respiram.
Pesquisa Social: É toda pesquisa que busca respostas de um grupo social. Exemplo: Saber quais os hábitos alimentares de uma comunidade específica Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado. 
Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira. Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma determinada teoria. Exemplo: Saber o que é a Neutralidade Científica. 
Tentando descomplicar prefiro definir os tipos de pesquisa desta forma: 
Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento. 
Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal para observar o resultado. Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenômeno. Exemplo: Saber como os peixes respiram.Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado. 
Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira. 
Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma determinada teoria.
 Exemplo: Saber o que é a Neutralidade Científica. 
Data da pesquisa 27/10/2011/hora  11:35


3 / A CIÊNCIA / PROJETO DE PESQUISA / PASSO A PASSO

Ao republicar esse trabalho pretendo contribuir ajudando a apregoar para que outras pessoas tenham acesso a esses conhecimentos que são importantíssimas para se apreender o passo a passo de como elaborar um projeto de pesquisa.  Esse e meu objetivo dividir com as pessoas o conhecimento, pois ele deve ser partilhado nunca omitido.    por Gilson  
3 - A CIÊNCIA
3.1 - Do medo à Ciência 
A evolução humana corresponde ao desenvolvimento de sua inteligência. Sendo assim podemos definir três níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos desde o surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e a ciência. 
a) O medo: 
Os seres humanos pré-históricos não conseguiam entender os fenômenos da natureza. Por este motivo, suas reações eram sempre de medo: tinham medo das tempestades e do desconhecido. Como não conseguiam compreender o que se passava diante deles, não lhes restava outra alternativa senão o medo e o espanto daquilo que presenciavam. 
b) O misticismo:
Num segundo momento, a inteligência humana evoluiu do medo para a tentativa de explicação dos fenômenos através do pensamento mágico, das crenças e das superstições. Era, sem dúvida, uma evolução já que tentavam explicar o que viam. Assim, as tempestades podiam ser fruto de uma ira divina, a boa colheita da benevolência dos mitos, as desgraças ou as fortunas do casamento do humano com o mágico. 
c) A ciência: 
Como as explicações mágicas não bastavam para compreender os fenômenos os seres humanos finalmente evoluíram para a busca de respostas através de caminhos que pudessem ser comprovados. Desta forma, nasceu a ciência metódica, que procura sempre uma aproximação com a lógica.
O ser humano é o único animal na natureza com capacidade de pensar. Esta característica permite que os seres humanos sejam capazes de refletir sobre o significado de suas próprias experiências. Assim sendo, é capaz de novas descobertas e de transmiti-las a seus descendentes. 
O desenvolvimento do conhecimento humano está intrinsecamente ligado à sua característica de viver em grupo, ou seja, o saber de um indivíduo é transmitido a outro, que, por sua vez, aproveita-se deste saber para somar outro. Assim evolui a ciência.
 3.2 - A evolução da Ciência 
Os egípcios já tinham desenvolvido um saber técnico evoluído, principalmente nas áreas de matemática, geometria e na medicina, mas os gregos foram provavelmente os primeiros a buscar o saber que não tivesse, necessariamente, uma relação com atividade de utilização prática. A preocupação dos precursores da filosofia (filo = amigo + sofia (sóphos) = saber e quer dizer amigo do saber) era buscar conhecer o porque e o para que de tudo o que se pudesse pensar. 
O conhecimento histórico dos seres humanos sempre teve uma forte influência de crenças e dogmas religiosos. Mas, na Idade Média, a Igreja Católica serviu de marco referencial para praticamente todas as idéias discutidas na época . A população não participava do saber, já que os documentos para consulta estavam presos nos mosteiros das ordens religiosas. 
      Foi no período do Renascimento, aproximadamente entre o séculos XV e XVI (anos 1400 e 1500) que, segundo alguns historiadores, os seres humanos retomaram o prazer de pensar e produzir o conhecimento através das idéias. Neste período as artes, de uma forma geral, tomaram um impulso significativo. Neste período Michelangelo Buonarrote esculpiu a estátua de
 David e pintou o teto da Capela Sistina, na Itália; Thomas Morus escreveu A Utopia (utopia é um termo que deriva do grego onde u = não + topos = lugar e quer dizerem nenhum lugar); Tomaso Campanella escreveu A Cidade do Sol; Francis Bacon, A Nova Atlântica; Voltaire, Micrômegas, caracterizando um pensamento não descritivo da realidade, mas criador de uma realidade ideal, do dever ser. 
No século XVII e XVIII (anos 1600 e 1700) a burguesia assumiu uma característica própria de pensamento, tendendo para um processo que tivesse imediata utilização prática. Com isso surgiu o Iluminismo, corrente filosófica que propôs "a luz da razão sobre as trevas dos dogmas religiosos". O pensador René Descartes mostrou ser a razão a essência dos seres humanos, surgindo a frase "penso, logo existo". No aspecto político o movimento Iluminista expressou-se pela necessidade do povo escolher seus governantes através de livre escolha da vontade popular. Lembremo-nos de que foi neste período que ocorreu a Revolução Francesa em 1789. 
      O Método Científico surgiu como uma tentativa de organizar o pensamento para se chegar ao meio mais adequado de conhecer e controlar a natureza. Já no fim do período do
 Renascimento, Francis Bacon pregava o método indutivo como meio de se produzir o conhecimento. Este método entendia o conhecimento como resultado de experimentações contínuas e do aprofundamento do conhecimento empírico. Por outro lado, através de seu Discurso sobre o método, René Descartes defendeu o método dedutivo como aquele que possibilitaria a aquisição do conhecimento através da elaboração lógica de hipóteses e a busca de sua confirmação ou negação.
      A Igreja e o pensamento mágico cederam lugar a um processo denominado, por alguns historiadores, de "laicização da sociedade". Se a Igreja trazia até o fim da Idade Média a hegemonia dos estudos e da explicação dos fenômenos relacionados à vida, a ciência tomou a frente deste processo, fazendo da Igreja e do pensamento religioso razão de ser dos estudos científicos.No século XIX (anos 1800) a ciência passou a ter uma importância fundamental. Parecia que tudo só tinha explicação através da ciência. Como se o que não fosse científico não correspondesse a verdade. Se Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Giordano Bruno, entre outros, foram perseguidos pela Igreja, em função de suas idéias sobre as coisas do mundo, o século XIX serviu como referência de desenvolvimento do conhecimento científico em todas as áreas. Na sociologia Augusto Comte desenvolveu sua explicação de sociedade, criando o
 Positivismo, vindo logo após outros pensadores; na Economia, Karl Marx procurou explicar a relações sociais através das questões econômicas, resultando no Materialismo-Dialético; Charles Darwin revolucionou a Antropologia, ferindo os dogmas sacralizados pela religião, com a Teoria da Hereditariedade das Espécies ou Teoria da Evolução. A ciência passou a assumir uma posição quase que religiosa diante das explicações dos fenômenos sociais, biológicos, antropológicos, físicos e naturais.
      3.3 - A neutralidade científica
É sabido que, para se fazer uma análise desapaixonada de qualquer tema, é necessário que o pesquisador mantenha uma certa distância emocional do assunto abordado. Mas será isso possível? Seria possível um padre, ao analisar a evolução histórica da Igreja, manter-se afastado de sua própria história de vida? Ou ao contrário, um pesquisador ateu abordar um tema religioso sem um conseqüente envolvimento ideológico nos caminhos de sua pesquisa? 
      Provavelmente a resposta seria não. Mas, ao mesmo tempo, a consciência desta realidade pode nos preparar para trabalhar esta variável de forma que os resultados da pesquisa não sofram interferências além das esperadas. É preciso que o pesquisador tenha consciência da possibilidade de interferência de sua formação moral, religiosa, cultural e de sua carga de valores para que os resultados da pesquisa não sejam influenciados por eles além do aceitável.
Data da pesquisa 27/10/2011/hora  11:35

2 / TIPOS DE CONHECIMENTOS / PROJETO DE PESQUISA / PASSO A PASSO

Ao republicar esse trabalho pretendo contribuir ajudando a apregoar para que outras pessoas tenham acesso a esses conhecimentos que são importantíssimas para se apreender o passo a passo de como elaborar um projeto de pesquisa.  Esse e meu objetivo dividir com as pessoas o conhecimento, pois ele deve ser partilhado nunca omitido.    por Gilson  
"Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos. 
Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de criar e transformar o conhecimento; somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do conhecimento; somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos. Essa característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos gatos, dos cães, dos macacos e dos leões. 
Ao criarmos este sistema de símbolos, através da evolução da espécie humana, permitimo-nos também ao pensar e, por conseqüência, a ordenação e a previsão dos fenômenos que nos cerca. 
                EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE CONHECIMENTOS.
2.1 –  CONHECIMENTOS EMPÍRICO
 (ou conhecimento vulgar, ou senso-comum) 
É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas.  
Exemplo:
      A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar. 
2.2 - CONHECIMENTO  FILOSÓFICO 
É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência. Exemplo: 
"O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche) 
2.3 - CONHECIMENTO TEOLÓGICO
Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. 
Exemplo: Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc.. 

  2.4 - CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. Podemos então dizer que o Conhecimento Científico: 
 - É racional e objetivo.  
- Atém-se aos fatos. 
 - Transcende aos fatos.  
- É analítico. 
 - Requer exatidão e clareza.  
- É comunicável. 
 - É verificável. 
 - Depende de investigação metódica.  
 - Busca e aplica leis.   
- É explicativo.  
- Pode fazer predições. 
 - É aberto.  –
É útil (GALLIANO, 1979, p. 24-30). 
Exemplo: Descobrir uma vacina que evite uma doença; descobrir como se dá a respiração dos batráquios.                 
Data da pesquisa 27/10/2011/hora  11:35

1 INTRODUÇÃO / PROJETO DE PESQUISA / PASSO A PASSO

 Ao republicar esse trabalho  pretendo colaborar ajudando a divulgar para que outras pessoas tenham acesso a essas informações que são importantíssimas para entender o passo a passo como elaborar um projeto de pesquisa.  


por Gilson  
                      INTRODUÇÃO

           Este trabalho não tem a pretensão de abranger todas as questões envolvidas em Metodologia Científica. Trata-se, tão somente, de uma ajuda para consulta por parte dos estudantes dos cursos de graduação, podendo também contribuir aos estudantes de pós-graduação. Qualquer aprofundamento teórico ou prático deverá ser buscado na bibliografia sugerida no final deste trabalho. 
      Nossa intenção foi apenas facilitar a busca dos estudantes no que diz respeito aos trabalhos de pesquisa acadêmica. A estrutura deste trabalho, por si só, serve de modelo para um trabalho realizado em sala de aula. Além disso, procuramos apresentar e explicar as regras para cada parte de um trabalho científico. 
Baseados em observações próprias, sem conotação científica, notamos que a disciplina de Metodologia Científica é uma das mais rejeitadas pelos estudantes em praticamente todos os cursos de graduação. É, mais ou menos, como o velho chavão do "odeio matemática", mesmo que a matemática não seja tão terrível assim.
 A disciplina Metodologia Científica é iminentemente prática e deve estimular os estudantes para que busquem motivações para encontrar respostas às suas dúvidas. Se nos referimos a um curso superior estamos naturalmente nos referindo a uma Academia de Ciência e, como tal, as respostas aos problemas de aquisição de conhecimento deveriam ser buscadas através do rigor científico e apresentadas através das normas acadêmicas vigentes.
      Dito isto, parece que fica claro que metodologia científica não é um simples conteúdo a ser decorado pelos alunos, para ser verificado num dia de prova; trata-se de fornecer aos estudantes um instrumental indispensável para que sejam capazes de atingir os objetivos da Academia, que são o estudo e a pesquisa em qualquer área do conhecimento. Trata-se então de se aprender fazendo, como sugere os conceitos mais modernos da Pedagogia.
      Procuramos, na medida do possível, seguir rigorosamente as regras definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, para elaboração de trabalhos científicos. Caso alguma regra não esteja sendo cumprida, a responsabilidade é da desatenção do autor. 
 A presente obra procura não dificultar as questões que envolvem a elaboração de um projeto e o relatório da pesquisa, portanto pode ser entendida como uma facilitadora da aprendizagem, onde os estudantes poderão consultar, a qualquer hora, para suprimir suas dúvidas quanto aos procedimentos, técnicas e normas de pesquisa. 
 Quando falamos de um curso superior, estamos nos referindo, indiretamente, a uma Academia de Ciências, já que qualquer Faculdade nada mais é do que o local próprio da busca incessante do saber científico. Neste sentido, esta disciplina tem uma importância fundamental na formação do profissional. Se os alunos procuram a Academia para buscar saber, precisamos entender que Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que "estuda os caminhos do saber", se entendermos que "método" quer dizer caminho, "logia" quer dizer estudo e "ciência" que dizer saber. Mas aprender a pesquisar é muito fácil. Vejam só
                  
Data da pesquisa 27/10/2011/hora  11:35

UM BREVE HISTÓRICO DO PARTIDO DOS TRABALHDORES EM ARAUÁ

No fim da década de 80 um grupo de pessoas, sonhadoras com um mundo socialista, resolveram fundar o PT em Arauá. No momento de redemocratização do país Arauá não poderia ficar a margem dessas mudanças. A política local estava concentrada nas mãos dos Coronéis locais sem nenhuma perspectiva de surgimento de novas lideranças com ideias novas para construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde não haja explorados e nem exploradores. Todos esses anseios ainda não foram concretizados em função de alguns companheiros ao longo da caminhada terem desistido desses sonhos outros debandaram para outras ideologias. Mas para outros esses utopia ainda não acabou continuam sonhando com os pés no chão lutando por Arauá mais justo e mais fraterno para todos e todas.
Com base nesses sonhos temos hoje na Câmara de Vereadores um representante, O vereador José Carlos da Silva, conhecido popularmente como Carlinhos do PT é um dos fundadores.
Hoje o partido é uma das mais importantes referencia em organização, onde sempre as decisões são tomadas democraticamente através do conjunto de filiados. Hoje o partido conta com 247 filiados estando à frente da Presidência os Jovens Jarison do PT

A EXECUTIVA MUNICIPAL CONTA COM Os SEGUINTES MEMBROS
Presidente:
José Jarison De Jesus;
Vice - Presidente : Noaldo Rodrigo;
Secretária Geral: Vitória Grasiella;
Secretário De Finanças: Marcos Silva De Lima;
Secretário De Formação : José Carlos Nunes;
Líder Da Bancada: José Carlos Da Silva

17 de outubro de 2011

CORTE DE ENERGIA ELÉTRICA: MEDIDA LEGAL OU ILEGAL?

Qual sua opinião  a respeito do assnto? 
Esse artigo pretende demonstrar como o corte de energia elétrica de consumidor inadimplente é tema polêmico dentro do mundo jurídico, explicando os principais argumentos de cada posicionamento.
Atualmente as empresas de energia elétrica, prestadoras de serviço público, diante da falta de pagamento por parte dos consumidores, interrompem o fornecimento de energia.Essa medida tem por objetivo obrigar o usuário-consumidor a efetuar, o mais breve possível, o pagamento dos valores devidos, sendo essa a condição para que o abastecimento seja normalizado.
Ocorre que essa conduta das empresas de energia elétrica apresenta, dentro do mundo jurídico, algumas restrições, gerando grande polêmica envolvendo a questão.
O tema é tão controvertido que entre advogados, juízes e até mesmo dentro dos próprios tribunais encontram-se posicionamentos divergentes, ora favoráveis ou desfavoráveis ao corte de energia.
Como o fornecimento de energia é serviço público essencial, ou seja, indispensável à vida das pessoas, o Código de Defesa do Consumidor determina que as empresas prestadoras devam fornecer esses serviços de forma contínua, não sendo possíveis quaisquer interrupções.
Outra restrição é feita pelo próprio Código de Defesa do Consumidor, que determina que a cobrança de débitos de consumidores inadimplentes não pode se dar através de medidas que exponham o devedor ao ridículo, causem constrangimento ou ameaça.
Além disso, a empresa prestadora de serviço público tem, no próprio Ordenamento Jurídico, outros meios de reivindicar o pagamento dos valores em atraso, sendo assim, imprópria a interrupção do abastecimento de energia antes do pronunciamento judicial.
A corrente contrária que interpreta de forma diferente os dispositivos do Código de Defesa do Consumidor ressalta que o alcance do princípio da continuidade da prestação dos serviços públicos essenciais se dá em relação ao poder concedente (poder público) e a empresa concessionária (empresa prestadora do serviço), e não entre a empresa prestadora e o consumidor individualizado.
Dessa forma, nessa ótica, a obrigação da empresa de prestar serviços contínuos seria para com o poder público, sendo proibida a interrupção do serviço que se obrigou a prestar com eficiência em relação à coletividade. Por isso não seria permitido que essa empresa, sem motivos substanciais, interrompa o fornecimento de energia elétrica para as cidades onde presta os serviços. Contudo, não haveria restrições à interrupção do fornecimento, de forma específica e particular, aos usuários inadimplentes.
Além disso, a obrigatoriedade de fornecimento de serviços adequados, eficientes, seguros e contínuos, quanto aos essenciais, segundo determina o CDC, não significa que a empresa deva prestar os serviços de forma gratuita.
O usuário-consumidor, ao deixar de pagar pelo serviço, não estaria cumprindo a sua obrigação contratual, e dessa forma não poderia exigir que a outra parte continuasse a cumprir as suas.
Essa corrente entende, ainda, que a lei que regulamenta a prestação de serviços públicos pelas empresas autoriza, em caso de inadimplência, a suspensão do fornecimento de energia, desde que o consumidor tenha sido previamente avisado.
A possibilidade do corte de energia elétrica, assim, não seria considerada descontinuidade da prestação do serviço público, e dessa forma, a medida poderia ser implementada, levando em conta o interesse da coletividade, que supera o interesse individual.
Os cortes de energia, entretanto, não poderiam se dar de forma indiscriminada e devem preservar unidades públicas essenciais, como escolas, hospitais, creches, etc.
Em pesquisa nos tribunais, verifica-se que as decisões mais antigas tendiam a considerar que o corte era ilegal, acolhendo as normas do Código de Defesa do Consumidor.
Contudo, atualmente, a maior parte das decisões tende a considerar que a medida é perfeitamente possível e encontra respaldo na própria legislação.
Apesar disso, acreditamos que esse conflito de entendimentos está longe de chegar a uma solução definitiva. Essa afirmativa tem por base um interessante julgado da primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, em junho de 2006, em que o ministro relator, apesar de entender que o corte de energia seria ilegal tendo em vista as regras do CDC, votou de acordo com o entendimento contrário firmado por aquela turma.
Portanto verifica-se que a questão comporta ainda muita discussão até que seja consolidado um entendimento firme e pacífico sobre o corte de energia elétrica para os usuários inadimplentes.


fonte site www.jurisway.org.br, e a autoria (sabrina rodrigues).
data  da  consulta  17/10/2011

13 de outubro de 2011

GÊNERO, SEXO E SEXUALIDADE NA ATUAL CONJUNTURA

     Por  Gilson  Dias
Conviver com as diversidades, implica em respeitar as diferenças, principalmente de gênero, sexo, raça e etnia possibilitando a convivência em harmonia entre homem e mulher sem que um exerça a  autoridade de um / a sobre ou outro/ a. Na sociedade contemporânea qual quer fora de relacionamento é reivindicado como legitimo e deve ter um tratamento equitativo e ser entendido como um direito individual. 
Esses diretos passam a ser reconhecidos a partir das lutas dos movimentos feministas e LGB, que discutiram verdadeiras mudanças dos papéis masculinos e femininos na sociedade.  Outro aspecto a ser discutido com relação aos direitos reprodutivos e sexuais que implica no reconhecimento que cada pessoa possa ter seu desejo de amar respeitado  independente  de ser com uma pessoa do mesmo sexo ou  com uma pessoa do sexo oposto. O movimento social LGB tem um papel importante para que houvesse uma transformação na sociedade, construindo políticas públicas direcionadas a desconstruir a hierarquia de gênero que  foi contraída  pela Cultura  indo de encontro  a repetição sexual.
Os movimentos feminista que a partir da Revolução Francesa, despertou uma consciência coletiva na busca por direitos a igualdade  a começar  lutando pelo  direito aos sufrágio universal,  inegável   que os movimentos feminista  quebram os silêncios e toda forma  de opressão    impostos  de forma habitaria pelos homens, que a sociedade finge não  escutar.
A identidade de gênero permite que sexo não seja tido como referencia  para a sociedade  e sim  o que a pessoa  assume  independente  de ser homem ou mulher, gênero e sexualidade  tem uma  ligação  muito particular ,  e sua notoriedade  se deve ao movimentos sociais  ligados  causa de gênero. - Na medida em a sexualidade como qual quer outro domínio  da vida , depende da socialização de aprendizagem  de determinada regras  roteiros  e cenários culturais  para a atividade sexual  possa se significada  e exercida   (Ganon &  Simon,1973).O sexo é algo que implica no grande controle social, por parte da religião, Escola, a família  o Governo  em fim toda sociedade pois o sexo é algo maravilho e perigoso ao mesmo tempo, vale ressaltar  as regras  que determinam a ‘verdade’  suprema do sexo  também são construções  sociais  e culturais. A sociedade contemporânea, reconhece com mais facilidade e dar a devida importância  que o desejo  e a busca do prazer  e compartilhar a intimidade  e o afeto são inerentes aos seres humanos e  diz respeito a privacidade de cada um independe de ser casais  do mesmo sexo  ou de sexos oposto.A espécie humana depende da socialização e a cultura  e o elemento base  para haja  essa socialização, cada cultura  tem suas peculiaridades, não há relação  direta  entre sexo e personalidade a cultura é fator  determinante  na maneira   de ser homem  e ser mulher. As diferenças de gênero são principalmente  estabelecidas  entre homem e mulher  por meio das relações sociais, ao rever  o conceito de gênero é possível  reverter as injustiças e promover  uma relação de igualdade  entre homens e mulheres.       
                  

12 de outubro de 2011

OS GOVERNANTES ANTES DA POSSE.


PARECE DISCURSO DE POLÍTICO !

NOSSO PARTIDO CUMPRE O QUE PROMETE.
SÓ OS TOLOS PODEM CRER QUE
NÃO LUTAREMOS CONTRA A CORRUPÇÃO.
PORQUE, SE HÁ ALGO CERTO PARA NÓS, É QUE
A HONESTIDADE E A TRANSPARÊNCIA SÃO FUNDAMENTAIS.
PARA ALCANÇAR NOSSOS IDEAIS
MOSTRAREMOS QUE É GRANDE ESTUPIDEZ CRER QUE
AS MÁFIAS CONTINUARÃO NO GOVERNO, COMO SEMPRE.
ASSEGURAMOS SEM DÚVIDA QUE
A JUSTIÇA SOCIAL SERÁ O ALVO DE NOSSA AÇÃO.
APESAR DISSO, HÁ IDIOTAS QUE IMAGINAM QUE
SE POSSA GOVERNAR COM AS MANCHAS DA VELHA POLÍTICA.
QUANDO ASSUMIRMOS O PODER, FAREMOS TUDO PARA QUE
SE TERMINE COM OS MARAJÁS E AS NEGOCIATAS.
NÃO PERMITIREMOS DE NENHUM MODO QUE
NOSSAS CRIANÇAS MORRAM DE FOME.
CUMPRIREMOS NOSSOS PROPÓSITOS MESMO QUE
OS RECURSOS ECONÔMICOS DO PAÍS SE ESGOTEM.
EXERCEREMOS O PODER ATÉ QUE
COMPREENDAM QUE
SOMOS A NOVA POLÍTICA.

DEPOIS DA POSSE . . . . . .
BASTA LER DE BAIXO PARA CIMA....
               * Quem escreveu é um Gênio!‏ Autor desconhecido.