26 de dezembro de 2011

FICHAMENTO DA UNID 4 MODULO 3 / CURSO DE FORMAÇÃO EM GPP - GeR

Unidade:  I V
Módulo  3 Políticas Públicas  e  Raça
Tema da unidade: Movimento Negro e Movimento de Mulheres Negras: uma agenda contra o racismo
  
 A partir da constituição de 1988, as organizações que defendem e reivindicam políticas que vá de encontro ao antirracismo ‘institucionalizado’, como também outras ações que diretamente corroboram para o reconhecimento da cultura afro-brasileira. O movimento negro com sua capacidade de articulação e mobilização bem mais organizados possibilitou que suas bandeiras de lutas fossem vistas e finalmente o negro/a passa ter voz e vez. A partir dos anos 90 o movimento tomou uma postura perante a sociedade e o Estado. O ideal coletivo do movimento negro vigente deseja a reforma democrática em favor da igualdade, de diretos e do pluralismo étnicos- racial.  Segundo   Jacques  “ O movimento negro exerce uma ação marcada, sobre tudo por um discurso que reivindica o pleno reconhecimento da cidadania do negro baseado na preservação e valorização das tradições culturais de origem africana na reinterpretação da história e na denúncia de todos os fatores de desenraizamento e de alienação que atingem a população negra   (DADESKY,2001:151)
PRINCIPAIS CONCEITOS
O Movimento Negro e a Constituição Cidadã: das Leis Á Implantação dos Direitos.
Com a nova constituição e com o país saindo da ditadura militar, os movimentos sociais organizados entre eles o Movimento Negro possibilitou a elevação da auto-estima dos negros/as com suas organizações com estrutura políticas. Com poder de mobilização, o movimento negro atuou com firmeza no sentido de introduzir a temática racial na disputa institucional brasileira. A divida histórica que o Brasis tem com os negro/ as  é impagável, nada mais justo que os próprios negros/ as desde país lutem por igualdade de oportunidades para a população negra é com essa forma lutar que MN moderno possa se fortalecer e ampliar as reivindicações em favor de políticas publicas direcionadas á redução  das desigualdades sociais e raciais.                  
A Construção  de Agenda  Antirracista do Movimento Negro Contemporâneo  
           O movimento negro no Brasil vem procurando estabelecer sua cidadania reivindicando leis que possam garantir seus direitos, garantindo uma agenda de ações com demandas de  políticas direcionadas à população negra. O ideal coletivo do movimento negro atual deseja a reforma democrática em favor da igualdade de direitos e do pluralismo étnico racial visando à redução das desigualdades raciais. Através desse reconhecimento muitas políticas surgiram, a aprovação da lei 10.639/2003 sobre o ensino da história afro-brasileira nas escolas e a criação da Secretaria para a promoção da igualdade racial é o começo de uma nova fase na política dos movimentos sociais em favor de políticas direcionadas à redução das desigualdades sociais, raciais e de gênero.
A Formação do  Moderno Movimento Negro no Brasil: Pós Estado Novo.
Novas formas de mobilização surgiram no Brasil pós Estado Novo, e com o fortalecimento das forças mundiais antirracistas surgiram formas coletivas de combate em meados dos anos quarenta, isso quando o regime político oferecia mais abertura para manifestações civis. A primeira mobilização foi a União dos homens de cor (UHC), entidade surgiu no Estado de Rio Grade do Sul e se espalhou por grade parte do Brasil. a segunda foi o Teatro experimental negro (TEN), e assim foram reveladas atrizes como Lea Garcia e Ruth Souza que se destacam até hoje.
Explicite que relação existe entre o que texto problematiza e a sua atuação como gestor / a
Vejo com muito entusiasmo que os movimentos sociais têm muito poder de transformação essa leitura tem proporcionado uma reflexão sobre a importância desses movimentos para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária e a educação e a área que atuo e vejo que ela não dever ser imparcial, tem papel decisivo na integração dessas políticas para que possamos enterrar de vez o racismo e os preconceitos raciais existente em nosso país.Procuro sempre questionar com perguntas que fazem as pessoas refletirem sobre atitudes inaceitáveis que muitas vezes se transformam em algo natural na mente de muitos/as como é caso da corrupção em todas as esferas de poder.   
Expresse alguma idéia ocorrida em relação ao seu trabalho depois da leitura e sistematização.

·         Colaborar na organização de grupos que possam reivindicar seus direitos negados como: os direitos constitucionais básicos de saúde, educação em nosso município, e expandir essas idéias as minorias para que elas possam de forma organizada possam reivindicar os seus direitos. Já que em nossa cidade há falhas nos serviços de saúde esses fatos são comuns.
·         Ampliar os conhecimentos a respeito dos movimentos sociais, avaliar a ação para organizar as táticas de reação. O silêncio é uma forma de omissão quem cala aprova, e a liberdade vem da informação de dizer chega aos opressores, ajudando os vulneráveis a se posicionares frente as suas demandas mim envolvendo e fazendo se envolverem transformando – os em cidadãos/ cidadãs consciente.

20 de dezembro de 2011

O RACISMO UM MAL QUE DEVEMOS COMBATER!

O racismo, que é indissociado da construção de raça, é um fenômeno hibrido e multifacetado que combina com outros fatores ou fenômenos como o nacionalismo, o imperialismo, o etnocentrismo, o classismo entre outros. Ao longo da história das concepções de raça e das concepções racistas, percebem - se a metamorfose dos conceitos e ideias do vocabulário racial por intermédio da ressignificação do conceito de cultura e das defesas mais extremadas do diferencialismo que defende a manutenção das diferenças culturais. Segundo Munanga “o conceito de raça tal como empregados hoje, nada tem de biológico. É um conceito carregado de ideologias, pois como toda ideologia ele esconde uma coisa não proclamada: a relação de poder e dominação” (MUGANGA, 2003:27)  há três teorias  que tentam  explicar o racismo a primeira tenta explicar o  fenômeno racismo atual passaria a ser explicado  por intermédio das ideias do passado, enquanto fruto da ignorância o racismo estaria restrito a as manifestações mais agressivas : xenofobia, segregação e ódio racial, medo da misturas. A segunda teoria entende o racismo como uma derivação do etnocentrismo, ou seja, o racismo teria origem na idealização de algumas sociedades, grupos e culturas como modelos a serem seguidos e como parâmetros a para julgar de forma negativa as demais sociedades. Já a terceira teoria considera o racismo como o fenômeno da modernidade que se constrói a partir da secularização, o seja do afastamento da religião como forma de classificar e explicar o mundo com a emergência do iluminismo do de século XVIII. A persistência da ideia de raça se valeu ao longo do tempo de argumentos religiosos, biológicos, culturalistas e nacionalistas, muitas vezes entrelaçados entre se que muitas vezes passa despercebidos em nosso sociedade, o escola tem um papel fundamental no luta contra esse mal que afeta todos/as então está na hora de encaramos os fatos e demitirmos que o racismo existe e não devemos escondermos embaixo do tapete.       

A ESCOLA COMO INSTRUMENTO DE COMBATE AO RACISMO.

Para residir de acordo com a democracia em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos diferenciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e que a convivência entre grupos diferenciados nos planos sociais e culturais muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação. Perceber o assunto do racismo na nossa coletividade hoje em dia é saber que isso está subentendido dentro de cada pessoa e cabe perceber que essa situação persiste porque existe a dominação e a descriminação social, a divisão de classes, a educação familiar e social que ainda está baseada nestes pilares impostos pela sociedade.
 Enquanto nós professores e gestores não percebermos o processo de aprendizagem e entendermos que temos um problema que envolve a questão racial muito presente e abundantemente enraizado nas famílias difícil de ser diagnosticado. Alguns conceitos ainda estão presentes na educação das crianças que chegam à escola acreditando que são melhores que outras. Tudo isso nos leva a entender que muitos pais ainda não têm conhecimento e alimentam nos seus filhos os sentimentos racistas por preconceitos e por total falta de sensibilidade e respeito com o seu próximo, porque não tiveram a oportunidade entender que todos são iguais nos diretos e deveres que devemos conviver com as diferenças. O amplo empreendimento da escola é conhecer a diversidade como parte essencial da identidade nacional e reconhecer a riqueza representada por essa diversidade etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural do povo brasileiro, investindo na superação de qualquer tipo de discriminação e valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a nossa  sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser local de aprendizagem de que as regras do espaço público permitem a coexistência, em igualdade, dos diferentesO trabalho com Pluralidade Cultural se dá a cada instante, exige que a escola alimente uma “Cultura da Paz”, baseada na tolerância, no respeito aos direitos humanos e na noção de cidadania compartilhada por todos os brasileiros. 
O aprendizado não ocorrerá por discursos, e sim num cotidiano em que uns não sejam “mais diferentes” do que os outros. Em relação ao percurso da história e as noções de raça, é preciso entender que há questões contraditórias no racismo existente na nossa sociedade, e a formação familiar de nossas crianças ainda hoje está concebida com formas de dominação impostas pelo meio social. Para discutir de forma ampla o tema racismo que muito vezes e construído no seio familiar deve convidar os pais dos alunos para circulo de palestras sobre o racismo tentado mostrar que um grande mal das sociedades modernas.
Depois de tudo isso todos poderão assistir um filme relacionado ao assunto racismo em nossa sociedade. Os filmes serão escolhidos e votados por todos. Tudo isso levará muitas famílias a entender a troca que deve existir na sociedade, a importância que cada um tem e que as pessoas não conseguem viver sozinhas ou isoladas, que todos devem participar da mudança da sociedade como um todo, e que isso tem que começar na família.     

15 de dezembro de 2011

A POLÍTICA COMO PROFISSÃO !!!

“É correto afirmar, e a experiência histórica confirma, que o possível não teria sido alcançado se não houvesse sempre a tentativa de alcançar o impossível” (Max Weber).
"A crescente despolitização e descrença da população com relação às instituições políticas é uma marca de nosso tempo. As eleições diretas, antes vistas como um caminho em direção à democracia, passam a ser reduzidas ao estágio máximo de participação política permitida dentro da lógica da sociedade capitalista. Vemos, assim, um meio de disputa da hegemonia sendo transformado em objetivo final de todo o fazer político. Nesta situação, é perfeitamente compreensível que, em países onde o voto é voluntário e facultativo, como a Alemanha, os índices de abstenção venham crescendo a cada eleição, especialmente entre os jovens, o que foi confirmado nas recentes eleições para o Parlamento Europeu. A ausência de controle social dos eleitos e seu descompromisso com as promessas de campanha só tendem a reforçar a idéia da inexistência de diferenças substanciais entre os partidos políticos e a aumentar a frustração com a democracia representativa e as instituições políticas tradicionais.  Como não há efetivas alternativas de mudança em jogo, é diminuído o sentido do voto e a campanha eleitoral se reduz a uma mera escolha de candidatos a um cargo político que, cada vez mais, tende a ser identificado como profissão.
O contexto socioeconômico, que se acentuou ao longo da década de 90, pode ser caracterizado pela supremacia do capital e do livre mercado e pela dominação mundial do capital financeiro. Através da privatização e do desmonte social, passa a ser reforçada a idéia de que tudo é comercializável; o poder de interferência dos governos é reduzido; os países são conduzidos à aceitação do neoliberalismo e o endividamento dos Estados nacionais é crescente. Somam-se a isso o aprofundamento da concorrência e da divisão do trabalho em nível internacional, possibilitada pela padronização mundial de novas técnicas de comunicação, da oferta de mercadorias, de moedas e de línguas. A concentração do capital atinge um patamar anteriormente nunca visto, aumentando o abismo entre ricos e pobres, cujas conseqüências mais visíveis são o crescimento do desemprego e da pobreza, problemas que também atingem os assim chamados países industrializados, mas se acentuam de forma mais aguda nos países “subdesenvolvidos”.
Neste contexto, a política é, talvez como nunca, subordinada à economia, os governos nacionais ficam imobilizados, como se restasse apenas uma única alternativa: a adaptação e subordinação às exigências de expansão e dominação do capital. O fatalismo passa a ocupar cada vez mais espaço nos discursos políticos e, como já afirmava César Benjamin em A opção brasileira, de sintoma de ignorância e crendice, o fatalismo passa a expressar uma forma chique, um sinal de grande erudição, não com a intenção de liquidar as alternativas existentes, mas a capacidade de pensá-las. Assim, a teoria monetarista acaba sendo afirmada como única válida no debate macroeconômico, cabendo aos governos a mera função de adequar-se às exigências dos especuladores, evitando qualquer resistência à lógica em curso, em nome da defesa da governabilidade. A própria linguagem passa a ser adaptada às normas da ditadura do mercado. Um contexto de recessão econômica, falência de empresas, perda do poder aquisitivo, desemprego massivo e aumento da pobreza passa a ser caracterizado como ambiente de “estabilidade econômica”; a passividade, imobilidade e inoperância do Estado passa a ser identificada como “governabilidade”; o desmonte social, com a modificação da legislação em favor dos interesses do capital, é identificado como um processo de “reformas”. Aliás, não é por acaso que em 2003 o termo reforma foi o mais indicado para o concurso de maior palavrão do ano na Alemanha. A manifestação do público demonstra a rejeição popular às políticas de desmonte social colocadas em curso pelo atual governo alemão e denominadas como "reformas do Estado". De um conceito central da ideologia social-democrata, originalmente relacionado à gradativa melhoria de políticas públicas e sociais, as reformas colocadas em andamento pelo partido social-democrata passaram a significar exatamente o contrário, ou seja, a desregulamentação de direitos sociais conquistados historicamente pelos trabalhadores e a gradativa retirada do Estado da economia e da prestação de serviços públicos.
A democracia representativa manifesta sinais claros de esgotamento. Ao desestimular a participação, reduzindo a atividade política a um grupo de eleitos sem controle social e cada vez mais distantes das reivindicações dos cidadãos, o parlamento deixa clara sua mera função de legitimação da natureza excludente do Estado capitalista, perdendo, gradativamente, a confiança da população enquanto instrumento mediador de regulamentação das relações políticas e sociais. Além disso, como sistema de representação que deveria ser, é notável que o parlamento nunca atingiu sua função pois, numa sociedade dividida em classes, em nenhum parlamento do mundo a classe trabalhadora, majoritária na sociedade, alcançou maioria parlamentar. Pelo contrário, a maioria no parlamento representa os interesses da classe capitalista, a minoria dominante na sociedade. Neste sentido, não é novidade que a lógica do parlamento tenda a ser de conformidade com os interesses de grupos privados, de vulnerabilidade aos lobbys, ao corporativismo, à tecnocracia e, não por último, à corrupção. Afinal, a função clássica do Estado é impedir mudanças sociais e, nesse contexto, a distância dos parlamentares dos problemas sociais da maioria da população é inerente à própria lógica da política numa sociedade de classes. A frustração, impotência e desilusão da população com as instituições políticas resulta do confronto com a dura realidade dos limites da democracia representativa.
A esperança de democratização do Estado desmorona na mesma proporção da desmobilização da sociedade civil, pois somente com uma mudança na correlação de forças na sociedade é possível contrapor os interesses da maioria da população à lógica repressiva e corporativa do aparato estatal. O espaço das eleições, única conquista que parece ter restado das intensas mobilizações pela democratização do Estado, mostra seus limites ao ficar dissociado da mobilização social e da possibilidade de controle dos eleitos. Ao mesmo tempo, é exatamente o espaço da mobilização e organização social, o confronto coletivo com a realidade, que permite o processo de formação da consciência política. Ao unificar movimentos sociais em torno de um projeto de sociedade comum, um partido político pode assumir a função de intelectual orgânico, proposta por Gramsci, unificando necessidades concretas de diferentes grupos com propostas políticas que venham a ser disputadas no interior da sociedade e no próprio Estado.
Nesse sentido, é possível que a representação parlamentar seja usada como caminho de disputa da hegemonia na sociedade, visto que o Estado é um espaço importante na legitimação da hegemonia dominante. Entretanto, é preciso estar atento aos limites dessa disputa que é de mera representação de uma correlação de forças em curso na sociedade civil e que a lógica parlamentar tende constantemente à cooptação dos representantes eleitos, pois muda sua perspectiva de vida ao transformar a representação política em profissão. Parlamentares oriundos da classe trabalhadora adquirem o mesmo status quo dos representantes da burguesia, seja em forma de remuneração ou em influência sobre a sociedade. Os seus objetivos como representantes são, no entanto, opostos: enquanto os representantes da burguesia primam pela manutenção da lógica vigente, os representantes da classe trabalhadora, em minoria, procuram desconstruir o aparato repressivo de um espaço que eles mesmos compõem, com o objetivo de reforçar a luta pela hegemonia política na sociedade como um todo. Além de lutar contra uma maioria parlamentar burguesa pela implementação de melhorias sociais em benefício dos trabalhadores, a preocupação maior dos representantes dos trabalhadores é de construir instrumentos que permitam uma maior participação política dos trabalhadores organizados na definição de políticas em seu próprio benefício, pois só dessa forma se poderá avançar em termos de disputa de hegemonia e maior consciência política. A tarefa não é fácil: além de se contrapor à tendência confortante da acomodação ao status quo conquistado, é necessário desconstruir um espaço de poder, por si mesmo representado, para torná-lo um instrumento hegemônico exercido por aqueles do qual ele não deveria ter-se separado como ação política estranhada.
O que verificamos, no entanto, é que a representação parlamentar vem seguindo cada vez mais a lógica da política como mera profissão. Diante da perda de perspectiva revolucionária por parte de muitos partidos de esquerda no mundo, o que resta a muitos parlamentares é a sua adequação à estrutura parlamentar vigente, onde o objetivo é permanecer na atividade de representação política para evitar que outros o façam. Mais do que isso: a questão está para além de mera disputa política, pois o que ocorre é que os antigos líderes, oriundos muitas vezes do próprio mundo do trabalho, burocratizaram-se e, hoje, lutam desesperadamente pela sua manutenção nos espaços estatais, pelo simples motivo de que eles não têm mais profissão no mundo da produção. É assim que sua profissão (da qual eles passam inteiramente a depender) tornou-se a política. O impressionante é constatar que essa tendência tende a ser muito mais forte quando partidos de esquerda atingem uma maioria parlamentar do que quando eram minoria e se moviam no ambiente da oposição. A descaracterização dos partidos e da função dos parlamentares andam juntas, de forma que os próprios interesses originalmente representados podem mudar de lado, com a justificativa de que isso permite a continuidade da representação. À população resta assistir a um espetáculo, em que a consciência política que movia militantes e dava sentido à representação política é dispensada pela adoção de instrumentos de marketing em nome de uma eficiência eleitoral, marcada por profissionais que, cada vez mais, se identificam com um processo, em que seu sentido e rumo já deixaram de existir. Afinal, o que é mais importante: a alternativa a implementar ou a possibilidade de poder implementá-la? O que se verifica é que, em nome do pragmatismo de conseguir implementar o possível, a alternativa pode vir a ser considerada impossível e o potencial emancipador da  política se reduz a“ uma mera profissão."

Acessado em 14/12/2011

6 de dezembro de 2011

PLANO DE ESTÁGIO I / INTRODUÇÃO

        INTRODUÇÃO

Esse trabalho objetiva darmos mais um passo na busca superamos essa etapa de grande importância que tem por objetivo a colusão do curso de licenciatura em História da Universidade de Sergipe – UFS, na medida em que proporcionou uma visão geral das atividades referente a docência que futuramente  a  aplicação desses  conhecimentos referente a disciplina de História  que fará  parte do nosso cotidiano escolar. Desse modo, o Estágio Supervisionado permite e oportuniza que trilhemos caminhos distintos na buscar levar ao aluno ao ensino de História como uma disciplina importante para sua formação. Destacamos que houve uma maior participação e interesse pelos temas abordados. Isso porque utilizamos recursos que proporcionaram uma maior participação de todos/as. Com base no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História - Centro de Ciências Humanas – CECH da Universidade Federal de Sergipe – UFS.  Apresentamos o Plano de Estágio da Disciplina Estágio Supervisionado I, tendo em vista propiciar orientações claras e objetivas para o um bom desenvolvimento das atividades, atendendo assim as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de Nº 9.394/96, em seu “artigo 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em sua jurisdição, observada à lei federal sobre a matéria.” O referido estágio nos proporcionará uma nova experiência no campo acadêmico, pois teremos a oportunidade de colocarmos em pratica tudo que aprendemos na academia, é no estágio que no auto-avaliamos e teremos a oportunidade de aprimorar nossas competências.  

5 de dezembro de 2011

PLANO DE ESTÁGIO / INTRODUÇÃO CONCLUSÃO.

O Estágio foi realizado na Escola Municipal Joaldo Carvalho no município de Arauá – SE, no turno vespertino na turma do 6º ano com 42 alunos tendo a frente professara regente a Senhora Marta de Souza Correia que nos recebeu com cordialidade nos informando de toda da situação em que a turma se encontrava. Inicialmente tivemos uma ótima receptividade da referida turma, foram respeitosos/as atenciosos/as, disciplinados e participaram ativamente das atividades propostas que proporcionou um melhor aproveitamento na edificação da aprendizagem.
Vivenciamos uma grande experiência, pois ainda não tínhamos vivido e colocado em prática a docência, além de oportunizar um maior desenvolvimento no campo em que pretendemos nos formar, foi possível vivenciar conjunturas reais que podem ser aplicada posteriormente quando efetivamente estivermos exercendo a nossa função de docência. Além disso, admitiu – se uma maior gama de informações e situações reais, propiciando, assim, uma experiência que engrandeceu o nosso curso. As atividades fizeram-nos aprofundar as nossas práticas, inicialmente encontramos dificuldades que foram superadas e contornadas como o apoio da equipe pedagógica que não mediram esforços para nos atender dentro das suas possibilidades o que não faltou foram boa vontades e disposição para que tudo ocorresse dentro das normalidades. A profissão de professor/a entendemos ser um sacerdócio que contribui diretamente na ‘construção’ de uma sociedade mais politizada e menos alienada, contribuindo para a formação de cidadãos (ãs) críticos (as) conscientes de seus direitos e deveres perante a sociedade. Agradecemos a acolhida, a paciência, a e gentileza da equipe técnica / pedagógica na pessoa do diretor Edmundo Dionísio dos Reis e da coordenadora pedagógica  Alaíde Floriano dos Santos   que nos deu todo suporte e apoio necessário para a realização das nossas  atividades pertinentes  ao estágio.

1 de dezembro de 2011

OS NEGROS NO CONTEXTO DO LIVRO DIDÁTICO.

Podemos destacar na área de Educação a reavaliação dos livros didáticos que tratavam os negros só como escravos. As obras literárias que tratam da diversidade na Educação não destacavam a cultura afro no Brasil.  Os gestores do ministério da educação vem desenvolvendo ações que visam atuar no combate as desigualdades de gênero e “raça” apesar de ter quem argumente que não é necessário ter essas políticas, mas esse  discurso  é esvaziado, pois há base solidas nos argumentos que defende o contrário  pois é possível visualizar  as desigualdade existente  de gênero e raça  que são  dissimuladas só não ver quem não quer. As políticas universais  x políticas focais elas devem ser aproveitadas com o mesmo objetivo que é combater todas  formas de descriminação. Mas finalmente o que são políticas afirmativas são ações que tem como desígnios criar  mecanismo que   venham de encontro  as descriminações  raciais e de gênero  que possam corrigir as distorções discriminatórias do passado  objetivando a tão sonhada igualdade entre todos /as criando oportunidade de acesso a educação como exemplo de políticas afirmativas tem o sistema de cotas que possibilitas a universitários /as  negros / as  em pé de igualdade.

27 de novembro de 2011

"CORONELISMO, ENXADA E VOTO"

Analise  do livro Coronelismo, Enxada e Voto de Vitor Nunes Leal  publicado em 1949. 
A fazer a leitura pude analisar que o tema abordado Colonialismo Enxada e Voto é atualismo, se encaixa perfeitamente nos dias atuais a figura do “coronel” foi substituída pelo vereador/a, líder comunitário, (presidente da associação) um líder religioso que pode ser um podre ou pastor como todos sabem a religião tem uma ligação intima tanto com o poder tanto celestial quando o poder local que continua usando dos mesmos artifícios, mas com formatos diferente com relação a troca de favores por votos. Caracterizando assim o voto de cabresto só com outro formato. Relação de poder entre o chefe político municipal e estadual permanece inalterado, em virtude da troca de favores por voto ( apoio político) . por teremos um longo caminho ser percorrido para que haja mudança  na maneira de se fazer política onde o bem público seja realmente publico, não seja usurpado  por quem tem obrigação de cuidar e administrar Isso perpassa pela educação e nos futuros/as professores/as temos a obrigação de instruir nossos jovens da importância do seu voto livre e consciente que após o pleito ele  lembre das promessa de campanha de seu candidato e cobre  a ele os compromisso assumidos.    Esse discurso que reproduzindo por muitos/as que todos políticos são corruptos só colabora para a perpetuação dos corruptos, quem vede, ou troca seu voto por um favor, o pagamento de uma conta de água, de energia é tão corrupto quanto o político que usa desse expediente para conquistar seu voto, isso é deplorável mas isso acontece principalmente em todos municípios Brasileiro. ( o voto é uma arma poderosa  basta ser usada com sabedoria e inteligência)   
bibliografia: 
LEAL, Victor Nunes, (1949) -. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil; prefácio: Barbosa Lima Sobrinho. -- São Paulo: Alfa -  omega, 1986.



          

12 de novembro de 2011

O CARGO PÚBLICO DE VEREADOR DEVE SER REMUNERADO ?

  A   VEREANÇA DEVE SER UM TRABALHO VOLUNTÁRIO? PERGUNTAR NÃO OFENDE!
A função de vereador não deveria ser remunerada. Deixando de ser remunerada já seria uma bela desculpa para que os futuros vereadores aos serem abordados por algum eleitor desavisado lhe pedindo um remédio, ou para pagar uma conta de água ou de luz não mais ficariam constrangidos em não atende – lo por o "serviço de vereança" não ter pagamento não mais era preciso fazer esse tipo de assistencialismo para conquistar o voto. Isso era o bastante  mudar as suas posturas e exercerem a verdadeira função de um vereador / a  que é fiscalizar o poder executivo que exercido pelo/a preito/a e elaborar leis que beneficie os municípios. Acrescentar o número de vereadores ou diminuir não resolve, pois os repassem continuam os mesmos são até melhor por que esse valor que era para remunerar um vereador ele rateado entre eles.O problema não está na que a quantidade de vereadores e sim na é qualidade dos mesmo que muitas vezes são analfabetos funcionais que mal sabem escrever os nomes. Não tenho nada contra os analfabetos isso é outra questão não estudaram por que não tiveram oportunidade o país não ofereceu no tempo abio sua formação. Essa deve ser a base está na qualidade dos representantes do povo. Por outro lado, defendo do mesmo modo que a vereança não deve ser paga, já que os serviços proporcionados são para o bem de todos/as, e os representantes do povo são parte dessa sociedade a função deve ser um ato voluntário onde o vereador/a deve ser eleito/a de forma democrática. Em um passado bem recente até metade dos anos 60 a função não era remunerada, no Brasil. O nosso país é o único dos países que fazem parte da (ONU) que remunera seus /a vereadores/a. Ainda não fiz os cálculos espero que alguém lei esse breve artigo o faça, mas acredito que os maiores salários proporcionais ao tempo trabalhado pagos no Brasil sejam dos vereadores, veja só no caso da cidade que resido eles se reúnem as segundas e as sextas as sessões duram em média uma 01h30min, mas nem sempre essas sessões acontecem durante um mês são oito sessões mensais isso corresponde a 12 horas de “trabalhos” para uma remuneração de R$ 3.000,00, isso se tratando de uma cidadezinha lá no interior do Brasil, imagine senhores corresponde a R$ 250,00 por hora "trabalhada". Já para os pobres trabalhadores que ganha R$ 501,40 já com o desconto para trabalhar 44 horas semanais que corresponde a 176 horas para um mês de trabalho, isso equivale a R$ 2,85 (dois reis e oitenta e cinco centavos) para hora trabalhada com pode provar é ou não maior salário proporcional em relação há horas trabalhada, isso é fato. Esses dados são para ilustrar o que afirmo com relação proporcionalidade pensem nas grandes cidades com são esses salários avultosos.Ceio que não mereça contestação, mas é possível que alguém sinta – se ofendido e queira contestar, tudo bem aceito com naturalidade pois vivo em um país democrático onde todos/as  tem o direito de s expressar  suas opinião, espero que respeitem a minha. Somente no Brasil a função de vereador virou emprego, sendo recompensadas com salários altíssimos e benefícios inadmissíveis como mordomias com viagens turísticas pagas com o dinheiro público cumuladas em formas de congressos destinos a vereadores, onde tem empresa especializada em lesar o erário público com uma fabrica de diplomas por participação nesses eventos. Sei que esse tema é um tanto quanto polêmico quando se trata de mexei no de “bolso” de 59.500 vereadores que ocuparam as câmaras municipais do nosso país na legislatura de 2012, digo no bolso, pois a grade maioria dos vereadores que ocupam as câmaras só está preocupada com os seus proventos procurando sempre uma maneira de aumentar com diárias, ou participação em eventos e outras despesas mal esclarecidas. Mas a comunidade tem uma parcela de culpa quando vende seu voto ou troca por qual beneficio imediato.  Isso perpassa por uma questão de educação enquanto a ética, a moral e os bons costumes forem exceção vamos ter que continuar assistindo a tudo isso é lamentável, mas é a pura verdade.




     



8 de novembro de 2011

9 – REFERÊNCIAS / PASSO A PASSO

 REFERÊNCIAS 

Segue as dicas de como  colocar as referencias  bibliográficas   


COSENZA, Gilse. Universitárias. Revista Presença Mulher, São Paulo, v. 6, n. 24, p. 6-7, jan./fev./mar., 1993. 

GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. 200 p. 

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 107 p. 

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p. 

LOI, Isidoro. A mulher. São Paulo: Jabuti, 1988. 53 p. 

MOTT, Maria Lúcia de Barros. Submissão e resistência: a mulher na luta contra a escravidão. São Paulo: Contexto, 1988. 86 p. 

SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. A mulher na sociedade de classe: mito e realidade. Petrópolis: Vozes, 1976. 383 p. 

VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976. 
9.1 - SUGESTÕES DE LEITURA 

BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1968. 151 p. (Biblioteca Tempo Universitário, 12). 

BARROS, A. J. P., LEHFELD, N.A.S.. Fundamentos de metodologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1986. 

BASTOS, Lília da Rocha, PAIXÃO, Lyra, FERNANDES, Lucia Monteiro. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (org.) Pesquisa participante. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. 211 p. 

CASTRO, Cláudio Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. 

__________. Estrutura e apresentação de publicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. 

CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977. 

COSTA, Antônio Fernando Gomes da. Guia para elaboração de relatórios de pesquisa: monografia. 2. ed. Rio de Janeiro: UNITEC. 1998. 218 p. 

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciência sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1989. 287 p. 

DIXON, B. Para que serve a ciência? São Paulo: Nacional, 1976. 

ECO, Umberto. As formas do conteúdo. São Paulo: Perspectiva, 1974. 

________. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989. 

FERRARI, Alfonso Trijillo. Metodologia da ciência. 3. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974. 

__________. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1973. 

GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. 200 p. 

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 107 p. 

GOOD, Willian Josian, HATT, Paul M. Métodos de pesquisa social. São Paulo: Nacional, 1977. 

GRESSLER, L. A.. Pesquisa educacional. São Paulo: Loyola, 1983. 

HARRÉ, R. (org.) Problemas da revolução científica. Belo Horizonte: Itatiaia, 1976. 

IBGE. Normas de apresentação tabular. Rio de Janeiro, 1979. 22 p. 

JAPIASSU, Hilton F.. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975. 

KERLINGER, F. N.. Metodologia das ciências sociais. São Paulo: Edusp, 1980. 

KNELLER, G. F.. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. 

KOURGANOFF, V.. A pesquisa científica. São Paulo: Difel, 1961. 

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p. 

__________. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1982. 

LAMBERT, K., BRITTAN, G. G.. Introdução à filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1972. 

LEITE, José Alfredo Américo. Metodologia da elaboração de teses. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 

LÜDKE, Menga, ANDRÉ, Marli E. D. A.. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 99 p. 

MORGENBESSER, S. (org.) Filosofia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1975. 

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. A gaia ciência. São Paulo: Ediouro. [198?]. 221 p. 

PIAGET, Jean, GARCIA, Rolando. Psicogênese e história das ciências. Lisboa: Dom Quixote, 1987. 251 p. 

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO. Normas para apresentação de teses e dissertações. Rio de Janeiro, Coordenação Central de Pós-Graduação e Pesquisa - PUC-/RJ.1980. 

REY, Luiz. Planejar e redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgar Blucher/Fundação Oswaldo Cruz, 1987. 

RICHARDSON, Roberto Jarry et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. 287 p. 

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1988. 183 p. 

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia de trabalhos científicos. Belo Horizonte: Interlivros, 1974. 

SALVADOR, Angelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Sulina, 1977. 

SCHWARTZMAN, Simon. Ciência, universidade e ideologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. 

SCHIRM, Helena, OTTONI, Maria Cecília Rubinger de, MONTANARI, Rosana Velloso. Citações e notas de rodapé: contribuição à sua apresentação em trabalhos técnico-científicos. Revista da Escola de Biblioteconomia. UFMG, v.18, n.1, p. 116-140, mar. 1989. 

SCHMIDT, Susana. Sistematização no uso de notas de rodapé e citações bibliográficas nos textos de trabalhos acadêmicos. Revista de Biblioteconomia de Brasília. Associação de Bibliotecários do Distrito Federal, v.9, n.1, p. 35-41, jan./jun. 1981. 

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996. 

THOMPSON, Augusto. Manual de orientação para o preparo de monografias. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987. 

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Escola de Comunicação e Artes. Serviço de Biblioteca e Documentação. Manual de Orientação bibliográfica à pós-graduação. São Paulo, 1988. 

VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976. 
 


  

7 de novembro de 2011

8 - ORGANIZAÇÃO DO CORPO DO TEXTO / MONOGRAFIA / PROJETO DE PESQUISA!

  8.1 - CITAÇÕES (NBR 10520)
- Quando se quer transcrever o que um autor escreveu.
8.1.1 - CITAÇÃO DIRETA
a) - Citação Direta Curta (NBR 12256) (com menos de 3 linhas) - Deve ser feita na continuação do texto, entre aspas.

Ex.:
  Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em Salvador, que de sua janela jogou água fervendo nos invasores holandeses, incentivando os homens a continuarem a luta. Detalhe pitoresco é que na hora do almoço, enquanto os maridos comiam, as mulheres lutavam em seu lugar. Este fato levou os europeus a acreditarem que "o baiano ao meio dia vira mulher" (MOTT, 1988, p. 13).
Obs.: MOTT - autor que faz a citação.
        1988 - o ano de publicação da obra deste autor na bibliografia.
        p. 13 - refere-se ao número da página onde o autor fez a citação (NBR 10520).

b) - Citação Direta Longa (com 3 linhas ou mais) - As margens são recuadas à direita em 4 cm, em espaço um (1) (O texto deve ser digitado em espaço 1,5), com a letra menor que a utilizada no texto e sem aspas (NBR 10520, item 4.4).

Ex.: Além disso, a qualidade do ensino fornecido era duvidosa, uma vez que as mulheres que o ministravam não estavam preparadas para exercer tal função. 

A maior dificuldade de aplicação da lei de 1827 residiu no provimento das cadeiras das escolas femininas. Não obstante sobressaírem as mulheres no ensino das prendas domésticas, as poucas que se apresentavam para reger uma classe dominavam tão mal aquilo que deveriam ensinar que não logravam êxito em transmitir seus exíguos conhecimentos. Se os próprios homens, aos quais o acesso à instrução era muito mais fácil, se revelavam incapazes de ministrar o ensino de primeiras letras, lastimável era o nível do ensino nas escolas femininas, cujas mestras estiveram sempre mais ou menos marginalizadas do saber (SAFFIOTI, 197, p. 193).













8.1.2 - CITAÇÃO DE CITAÇÃO 
- É a citação feita por outro pesquisador. 
Ex.: O Imperador Napoleão Bonaparte dizia que "as mulheres nada mais são do que máquinas de fazer filhos" (apud LOI, 1988, p. 35). 
Obs.: apud = citado por.
8.1.3 - CITAÇÃO INDIRETA 
 - É a citação de um texto, escrito por um outro autor, sem alterar as idéias originais. Ou então: eu reproduzo sem distorcer, com minhas próprias palavras, as idéias desenvolvidas por um outro autor. (Pode ser chamada também de paráfrase). 
Ex.: somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa luta, foi concedido às mulheres o direito à educação primária, mas mesmo assim, o ensino da aritmética nas escolas de meninas ficou restrito às quatro operações. Note-se que o ensino da geometria era limitado às escolas de meninos, caracterizando uma diferenciação curricular 
(COSENZA, 1993, p. 6).
8.2 - LOCALIZAÇÃO DAS CITAÇÕES
a) No texto
- A citação vem logo após ao texto, conforme nos exemplos acima.
b) Em nota de rodapé
- No rodapé da página onde aparece a citação. Neste caso coloca-se um número ou um asterisco sobrescrito que deverá ser repetido no rodapé da página.
c) no final de cada parte ou capítulo
- As citações aparecem em forma de notas no final do capítulo. Devem ser numeradas em ordem crescente.
d) No final do trabalho
- Todas as citações aparecem no final do trabalho listadas em ordem numérica crescente, no todo ou por capítulo.
8.3 - PAGINAÇÃO
A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT assim define a paginação dos trabalhos: 

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento ao texto principal (NBR 14724, item 5.4).











8.4 - FORMATO
1 - Papel formato A-4 (210 X 297 mm) - branco
 2 - Margens de:
3,0 cm na parte superior
2,0 cm na inferior
3,0 cm no lado esquerdo
2,0 cm no lado direito
3 - Corpo da letra: 12
5 - Espaço entrelinhas: 1,5
Obs: Não esquecer que o espaço entrelinhas em uma citação longa
(mais de três linhas) deve ter espaço entrelinhas simples.
 

Fonte de pesquisa :http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met08.htm
 da consulta Data 07/11/2011
  

5 de novembro de 2011

GÊNERO, SEXO E SEXUALIDADE E SUAS DESORDENS INTERNAS.

Por Gilson Dias
 Na sociedade contemporânea qual quer forma de amar é reivindicado como legitimo e deve ter um tratamento igual, e necessita ser entendido com um direito individual. São inegáveis que os movimentos feministas romperam as barreiras do silêncio que era imposto às mulheres por uma sociedade machista e paternalista que finge não ver e nem escutar a violência que é imposta as mulheres.  Gênero e sexualidade têm uma ligação particular e a notoriedade se deve aos movimentos sociais., - Na medida em que a sexualidade como qualquer outro domínio da vida, depende da socialização de aprendizagem de determinadas regras e outro cenários culturais para que a atividade sexual possa ser significa e exercida (Ggnon & Simon 1973) o sexo é algo que sugere um grande controle social por parte da religião, escola, a família do governo vale ressaltar que tais regras que motiva a “verdade” soberana do sexo.A espécie humana depende da socialização a cultura e o elemento base para que aja socialização cada cultura tem suas peculiaridades não há relação direta entre sexo e personalidade As diferenças de gênero são principalmente situadas entre homem e mulher por meio das relações sociais, ao rever o conceito de gênero é possível reverter as injustiças e promover uma relação de igualdade entre homens e mulheres.
No mundo contemporâneo não é mais admitido que a supressão de direitos de cada um se relacionar com quem quiser sem que aja constrangimento entre as partes envolvidas. As discussões e as transformações referentes aos papéis sociais masculinos e femininos e á afirmação da heterogeneidade sexual em grande parte das lutas e conquista de direitos políticos dos movimentos feministas e o LGBT. “Os diretos sexuais devem ir além dos diretos reprodutivos e da saúde sexual, diz respeito ao direito á saúde como um aspecto do marco jurídico que legitima o direto de cada pessoa a que seu corpo, seu desejo e seu direito de amar sejam reconhecidos e respeitados”
SEXO E SEXUALIDADE
A Palavra sexo tem vários significados, que se fala em sexo há grandes tabus a ser superado.  Os governos, as religiões, as famílias ver sexo com algo que deve ser controlado através de regra definidas.  A orientação sexual diz respeito às prioridades sexuais masculinas e femininas. Transar com homens, com mulheres, ou com ambos, faz parte da orientação de cada ser humano Já à identidade sexual fazer referência como o sujeito tanto homem como mulher se reconhece na sociedade. O gênero, além disso, não determina a sua orientação sexual e a sua identidade sexual. O conceito Gênero estabelecido socialmente procura abranger as relações constituídas entre os homens e as mulheres, determina os papéis que cada um ostenta na sociedade e as relações de poder situadas entre eles.
            EMBATE ENTRE NATUREZA E CULTURA
            É importante destacar esta dicotomia entre os conceitos do ser biológica verso o ser cultural porque, como não se trata de um acontecimento genuinamente biológico, podemos verificar ao longo da História acontecem modificações no significado do que é ser homem ou mulher em diferentes regiões e culturas. Dessa maneira as relações inerentes aos papéis que homem e a mulher devem ocupar na sociedade é um fenômeno de ordem cultural, podem ser transformados. E a educação exerce extraordinário papel nessa direção mostrando para as gerações futuras que fato de ser homem aos fazer uma atividade que historicamente era atribuída às mulheres ele não vai deixar de ser homem como, por exemplo, cuidar da casa. Segundo Braga “A diferença biológica é apenas o ponto de partida para a construção social do que é ser homem ou ser mulher” (BRAGA, 2007, p. 214) 
PANORAMA CONCEITUAL
A questão que envolve gênero na sociedade contemporânea é muito delicada, não é mais admissível, relacionar a orientação sexual com trabalho doméstico, como a mulher moderna casada que trabalha fora e muitas vezes é quem sustenta o lar. O marido por ajudar nas tarefas do lar muitas vezes sua sexualidade é questionada. Há muitos preconceitos a ser superados, nos professores temos muito a contribuir na desconstrução dos paradigmas que envolvem a questão de gênero.  Segundo Pereira - “Por fim, podemos descrever gênero como sendo o conjunto das representações sociais e culturais, ou seja, o desenvolvimento das noções de masculino e feminino como construção social” (PEREIRA)



            

2 de novembro de 2011

7 - ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO O PROJETO DE PESQUISA / PASSO A PASSO

                                     ESTRUTURA DE UM TRABALHO
Estrutura Elemento
Pré-textuais     - capa (*)
    - folha de rosto
    - folha de aprovação
    - dedicatória (*)
    - agradecimentos (*)
    - epígrafe (*)
    - resumo em língua portuguesa
    - resumo em língua estrangeira
    - lista de ilustrações (*)
    - lista de tabelas (*)
    - lista de abreviações e siglas (*)
    - sumário
Textuais     - introdução
    - desenvolvimento
    - conclusão
Pós-textuais     - referências
    - glossário (*)
    - anexos ou apêndices (*)

(*) - Elementos adicionados de acordo com as necessidades (opcionais). O demais elementos são obrigatórios.

 MODELO DE ESTRUTURA DE UM TRABALHO COMPLETO: 7.1 - CAPA 
 Deve conter:
      - Instituição onde o trabalho foi executado (opcional)
      - Nome do autor
      - Título (e subtítulo, se houver) do trabalho
      - Se houver mais de um volume, a especificação do respectivo volume
      - Cidade e ano de conclusão do trabalho

OBSERVAÇÃO: A Associação Brasileira de Normas Técnicas não determina a disposição destes dados na folha. Esta distribuição deve ser definida pelo professor ou pela Instituição, para uniformização de seus trabalhos acadêmicos.


José Luiz de Paiva Bello




Educação da Mulher:
a perpetuação da injustiça





UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
Rio de Janeiro - 2004

MODELO DE UMA CAPA

7.2 - Folha de Rosto

      Deve conter:
      - As mesmas informações contidas na Capa
      - As informações essenciais da origem do trabalho



José Luiz de Paiva Bello




Educação da Mulher:
a perpetuação da injustiça
      Monografia apresentada, como pré-requisito de conclusão do curso de Pedagogia, com habilitação em Gestão Escolar, ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais, da Faculdade de Educação, da Universidade Veiga de Almeida, orientada pela Professora Maria da Silva.






UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
Rio de Janeiro - 2004

                                          










MODELO DE UMA FOLHA DE ROSTO

Exemplos de informações essenciais sobre a origem do trabalho:

 Trabalho apresentado para avaliação do rendimento escolar na disciplina de Metodologia Científica, do curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ministrada pelo professor João da Silva.

Monografia apresentada como pré-requisito de conclusão do curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Espírito Santo, tendo como orientadora a professora Maria da Silva.

     Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, do Centro Pedagógico, da Universidade Federal do Espírito Santo, como pré-requisito de conclusão do curso de Mestrado em Educação, tendo como orientadora a professora Isa Chiabai.

 7.3 - FOLHA DE APROVAÇÃO

      Deve conter:
      - Nome do autor
      - Título (e subtítulo, se houver) do trabalho
      - Natureza
      - Objetivos
      - Nome da instituição
      - Área de concentração
      - Data da aprovação
      - Nome, titulação, assinatura dos componentes da banca e as instituições a que  fazem parte.

José Luiz de Paiva Bello

Educação da Mulher:
a perpetuação da injustiça

Objetivo: Desvelar a forma pela qual é oferecida a educação ao sexo feminino.


UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
Curso de Pedagogia,
com habilitação em Educação Infantil.
Data de aprovação: __ de _________ de 20__


Prof. José da Silva: _______________________
Mestre em Educação, UVA


Profa. Maria dos Santos: ___________________
Doutora em Educação, UVA


Prof. João Machado: ______________________
Doutor em Educação, UERJ




                     





MODELO DE UMA FOLHA DE APROVAÇÃO
7.4 - Dedicatória
  - Tem a finalidade de se dedicar o trabalho a alguém, como uma homenagem de gratidão especial. Este item é dispensável.
7.5 - AGRADECIMENTO
 - É a revelação de gratidão àqueles que contribuíram na elaboração do trabalho. Também é um item dispensável.
7.6 - EPÍGRAFE
- É a citação de uma frase de algum autor que expresse, de forma consistente, o conteúdo do trabalho. A localização fica a critério da estética do autor do trabalho. Deve vir acompanhada do nome do autor da frase. Podem estar localizadas também nas folhas de abertura das seções primárias. É um item dispensável.

7.7 - RESUMO EM LÍNGUA PORTUGUESA
- Texto (e não tópicos) que represente um resumo conciso do trabalho. Não deve ultrapassar 500 palavras. É um item obrigatório.

7.8 - RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
 - Tradução, para o inglês, espanhol ou francês, do resumo em língua portuguesa. É um item obrigatório.

7.9 - LISTA DE ILUSTRAÇÕES
- Apresentada na ordem em que aparece no trabalho, com o nome da ilustração e a página onde se encontra. Caso haja mais de um tipo pode ser apresentado separadamente (fotografias, gráficos, tabelas etc.). É um item opcional.

7.10 - Lista de Abreviações e Siglas
 - Abreviações e siglas apresentadas no texto, apresentada em ordem alfabética. É um item opcional.  Exemplo:

ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior.
ANPED - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.
APM - Associação de Pais e Mestres.
7.11 - Sumário

      - "Enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma ordem em que a matéria nele se sucede" (NBR 6027).
      - O título de cada seção deve ser datilografado com o mesmo tipo de letra em que aparece no corpo do texto.
      - A indicação das páginas localiza-se à direita de cada seção.
 7.11.1 - DIVISÃO DE UM SUMÁRIO

     1 - SEÇÃO PRIMÁRIA
      1.1 - SEÇÃO SECUNDÁRIA
           1.1.1 - Seção Terciária
            1.1.1.1. - Seção Quaternária
                 1.1.1.1.1 - Seção Quinária

     2 - SEÇÃO PRIMÁRIA
      2.1 - SEÇÃO SECUNDÁRIA
        a) alínea ou item
        b) alínea ou item
        c) alínea ou item

     3 - SEÇÃO PRIMÁRIA
      2.1 - SEÇÃO SECUNDÁRIA
        a) I .... Inciso
            II ... Inciso
        b) I .... Inciso
            II ... Inciso

     4 - SEÇÃO PRIMÁRIA

7.12 - TEXTO
  - É a parte onde todo o trabalho de pesquisa é apresentado e desenvolvido.
 - O texto deve expor um raciocínio lógico, ser bem estruturado, com o uso de uma linguagem simples, clara e objetiva.
7.12.1 - INTRODUÇÃO
- Na introdução, o tema é apresentado e esclarecido aos leitores as indicações de leitura do trabalho.
 7.12.2 - Desenvolvimento do Texto
 - O corpo do trabalho é onde o tema é discutido pelo autor.

 - As hipóteses a serem testadas devem ser claras e objetivas. 
 - Devem ser apresentados os objetivos do trabalho.
 - A revisão de literatura deve resumir as obras já trabalhadas sobre o mesmo assunto.
 - Deve-se mencionar a importância do trabalho, justificando sua imperiosa necessidade de se realizar tal empreendimento. 

 - Deve ser bem explicada toda a metodologia adotada para se chegar às conclusões.
7.12.3 - CONCLUSÃO 

- A conclusão é a parte onde o autor se coloca com liberdade científica, avaliando os resultados obtidos e propondo soluções e aplicações práticas.
7.13 - Anexos
- É todo material suplementar de sustentação ao texto (itens do questionário aplicado, roteiro de entrevista ou observação, uma lei discutida no corpo do texto etc.).
7.14 - Referências (NBR 6023)
 É o conjunto de indicações que possibilitam a identificação de documentos, publicações, no todo ou em parte. Os exemplos estão expressos no Anexo 1 .
7.15 - Glossário
- É a explicação dos termos técnicos, verbetes ou expressões que constem do texto. Sua colocação é opcional. 

Fonte http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met02.htm  Data da pesquisa 01/111/2011/hora  20:00